tag:blogger.com,1999:blog-33645416.post1415335155668367370..comments2023-08-10T06:34:46.191-03:00Comments on Arbítrio do Yúdice: Pequeno questionamentoYúdice Andradehttp://www.blogger.com/profile/17233579514441565014noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-33645416.post-75958803925213192382014-07-09T14:35:38.729-03:002014-07-09T14:35:38.729-03:00Cara aluna anônima, optei por não publicar o seu c...Cara aluna anônima, optei por não publicar o seu comentário porque ele cita nominalmente terceiros e a vida me ensinou a ser cauteloso com atitudes que possam ser mal interpretadas. Em geral, não me importo com as queixas que me fazem aqui, mas há relações que precisam ser preservadas e respeitos mantidos. Tenho certeza de que você me compreenderá.<br />Agradeço a avaliação que teve de minha postagem. Também acho que esses e outros temas deveriam ser objeto de debates no meio acadêmico, porque, enfim, o direito existe para a vida e a nossa vida está permeada de situações que são definidas por regras jurídicas.<br />Seria legal se tivéssemos mesas redondas mais frequentes, não acha? Algo sem fórmulas amarradas, em linguagem corrente e sobre temas do momento. Poderia ser uma atividade curricular rotineira. Alunos e professores, com visões distintas, discutindo alguma questão palpitante do momento.<br />E reforçando algo que você falou, nos últimos anos passei a tomar o cuidado de deixar claro, quando emito uma opinião, que ela é apenas uma opinião minha. Porque o aluno tende a achar que, quando o professor diz "A", então "A" é verdadeiro. E nem sempre é assim. O pior é quando não tiramos as nossas vestes para emitir opiniões. Por exemplo: às vezes, o professor que é juiz faz afirmações que correspondem ao discurso judicial, mas não podem ser tomadas como um argumento de autoridade. Por outro lado, professores que são advogados tendem a ser mais liberais (no caso penal, mais garantistas). É disso que falo: há momentos em que precisamos nos despir da advocacia, da magistratura, do Ministério Público ou de outras funções que executemos, para sermos apenas professores. Nessa hora, temos que analisar o direito, não a nossa preferência, por mais legítima que ela possa ser.<br />Vamos pensar nessas mesas redondas? De repente, os próprios alunos podem propor algo para o curso. Abraço.Yúdice Andradehttps://www.blogger.com/profile/17233579514441565014noreply@blogger.com