sábado, 26 de janeiro de 2008

Trepidando

A gravidez de minha esposa me fez atentar mais nitidamente para algo que sempre soube, porque dirijo diariamente, mas que me passava batido. Belém não é apenas uma cidade de buracos — sejamos justos, nesse quesito já vivemos dias piores, não é, Hélio Gueiros? O asfalto de Belém é ruim por conta das deformações provocadas por instabilidades do solo e consertos mal executados. Resultado: uma insuportável trepidação, por toda parte, inclusive nas vias mais importantes da cidade.
Av. Magalhães Barata, especialmente entre 9 de Janeiro e Castelo, à direita; 14 de Março; quaisquer ruas do Reduto; Castelo, em praticamente toda a sua extensão. Perimetral e Caripunas, então, nem se fala.
A trepidação excessiva é ruim para nossos humildes carros de passeio. Maltrata a suspensão e, com o tempo, folgas nos encaixes podem provocar os chamados "grilos", aqueles barulhinhos estranhos que irritam qualquer um.
Mas ruim, mesmo, é para pessoas em condições especiais, como as grávidas. Ou pessoas que tenham feito cirurgias abdominais e sintam dores na região. O infeliz sai do hospital e entra num automóvel comum. Lá vai o coitado chacoalhando, entre dores!
Mas se não conseguimos resolver problemas ainda mais escandalosos, um asfalto lisinho já é muito abuso meu, não?

2 comentários:

Frederico Guerreiro disse...

A Rua Manoel Barata, entre Assis de Vasconcelos e Doca, é um autêntico liquidificador. A Pedro Álvares Cabral, então...

Yúdice Andrade disse...

Se formos listar, Fred, teremos que criar um blog só para isso...
Abraços.