I
Homem saca dinheiro em um caixa eletrônico. No trajeto para casa, é parado por uma guarnição da Polícia Militar e obrigado a saltar de seu automóvel enquanto lhe exibem um fuzil. Revistam o carro e o liberam. Ao chegar em casa, descobre que o dinheiro que estava na carteira desapareceu. A carteira ficara dentro do veículo.
II
Mulher é parada em uma blitz. Está com o licenciamento do carro atrasado e um policial exige propina para liberá-la. Antes que ela tome uma decisão, o castrense vê a bolsa da mulher, aberta, sobre o banca do carona. Ele coloca o corpo dentro do automóvel, passando por cima da motorista, pega todo o dinheiro da carteira e libera a cidadã estarrecida.
III
Mulher tem o carro roubado e, graças a contatos pessoais, consegue que policiais apreendam o veículo, que estava na posse de um suspeito. No caminho para a delegacia, são interceptados por um automóvel particular, do qual desce um sujeito à paisana, identificando-se como sargento da PM. Pede que libertem o suspeito, por ser seu amigo. Os militares recusam, porque estavam cumprindo ordem superior (não fosse por isso, liberariam o cara?). Na delegacia, o melhor da história: a proprietária reconhece o homem que lhe apontou uma arma e roubou seu carro: não era o suspeito, e sim o sargento. Mas ao saber que se tratava de um policial, a cidadã pediu que lhe devolvessem seu carro e saiu sem registrar ocorrência.
IV
Jovem hacker aplicou um golpe e acabou preso. Na delegacia, apanhou muito para revelar o paradeiro do dinheiro desviado, mas mentiu dizendo que não havia mais dinheiro algum. O delegado então exigiu o documento de propriedade de um motocicleta do indiciado, forçando-o a assinar a transferência do veículo para o seu nome. Um simples cruzamento de informações do DETRAN e da SEGUP mostraria que um indivíduo preso transferiu uma motocicleta para o delegado que o prendera. Entretanto, não houve qualquer investigação.
...
Para nossa grande sorte e felicidade, essas histórias aterradoras aconteceram a mais de 9.300 quilômetros daqui, lá na Finlândia. Não foi aqui em Belém, não. Deus nos livre.
2 comentários:
Deve ser horrível morar na Finlândia. Parece a Jaderlândia.
Kenneth
As coisas estão bem difíceis por lá, meu amigo, Kenneth. Uma pena.
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