Puxe pela memória: como foi o aniversário de Belém em 2020?
Foi antes da pandemia. Ainda vivíamos o antigo normal ao qual estávamos acostumados. Podíamos aglomerar e celebrar, mas não houve celebrações além da claque. Houve, sim, muitas reclamações sobre as condições da cidade. Entre os maiores queixosos, os feirantes do Ver-o-Peso, que de algum modo protagonizam essa festa, até porque estão em nosso principal cartão postal. Houve alguns eventos, mas não a entrega de obras que pudessem melhorar nossas condições de vida.
Quanto mais o tempo passa desse jeito, mais fica minada a autoestima de um povo. Esse desalento era manifesto e crescente.
Mesmo que você não aprove a atual gestão municipal, dê uma olhada no que a imprensa publicou neste 12 de janeiro, inclusive os veículos não pertencentes à família Barbalho. Novamente, a parceria entre os Executivos municipal e estadual marcou presença, com ações concretas, capazes de gerar benefícios para a população. Havia algo a ser visto e isso, com certeza, animou um pouco o coração das pessoas. O meu, pelo menos. Duvido que eu seja o único.
Homenagem do partido do prefeito. |
Quando o espírito está alquebrado, comemorações parecem deboche. Hoje, não. Hoje, assim me pareceu, as pessoas estavam movidas pela esperança própria das novidades. Não sabemos como as coisas ficarão à frente. São esperadas grandes dificuldades, seja pelos efeitos da pandemia, seja pela destruição econômica do país, seja pela previsão de chuvas intensas nas próximas semanas, etc. Há muito com que nos preocupar. Por isso mesmo, sem tirar os pés do chão, é importante destacar as escolhas que estão sendo feitas por nossos governantes. Não sabemos de tudo. O que está sendo mostrado parece bastante positivo. Adiante, saberemos melhor.
Enfim, minha cidade completou hoje 405 anos de fundação. E pela primeira vez em muito tempo eu me sinto minimamente satisfeito, pois ao menos demos um passo rumo à continuidade de nossa existência.
Boa sorte para nós.
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