quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Plocosfera


Desde ontem, sou oficialmente um ploqueiro. Antes que alguém malde, esclareço que ploqueiro é o nome criado para identificar os adeptos do Ploc-Ploc, um badulaque recentemente lançado no mercado que se destina a imitar o plástico bolha, aquela grande maravilha do engenho humano, pelo qual sempre fui aficcionado. Eu e muita gente. Ao lado, a imagem do meu lugar na plocosfera, indicando que sou o ploqueiro de n. 4.775.
O Ploc-Ploc se apresenta como um plástico bolha infinito. É um aparelhinho com oito botões, ruidosos quando apertados. A cada cem apertadas, emite um sonzinho diferente. Vendido em forma de chaveiro, com um cordão para pendurar e cinco opções de cores. O inteligente que criou o produto foi sagaz no marketing e criou toda uma comunidade para empolgar os interessados em apertar bolhinhas até desenvolver uma LER. O sítio oficial é este.
Ao comprar um Ploc-Ploc, você preenche um cadastro e reserva o seu lugar na plocosfera. A partir do preenchimento do perfil, começa a contagem do número de dias em que você é reconhecido como ploqueiro.
Depois de um estranhamento inicial, porque o toque e o som destoam bastante do original, comecei a gostar. Já me imagino relaxando no trânsito com esta adorável bobagem. Um mimo dado por minha esposa Polyana, integrante do kit de presente do dia dos pais.
Sem dúvida, foi uma sacada e tanto. Mas a grande verdade é que nada se compara ao bom e velho:


Acréscimo em 27.2.2012: A ideia não era tão boa quanto parecia. O Ploc-Ploc era frustrante, se comparado ao verdadeiro plástico-bolha e, com o tempo, não dava mais vontade. Um dia, o meu começou a funcionar mal. Estragou-se sozinho, a porqueira. E que eu saiba, ninguém ficou alucinado por ela. A moda não pegou.

9 comentários:

Frederico Guerreiro disse...

Só espero não ver ninguém numa sala de cinema com esse troço na mão.

Luiz disse...

Uma delícia relaxante apertar essas bolinhas.

Yúdice Andrade disse...

Pô, Fred, tiraste as forças, agora. Não tinha pensado nisso. Prometo não usar o meu no cinema, mas já me vejo fulo da vida com algum nojento enchendo o saco, bem no meio do filme.

Sem dúvida, Luiz. Só precisamos tomar cuidado para não inventarmos uma nova compulsão.

Unknown disse...

Yúdice, amigo... saudades... parabéns pelo dia dos pais... e onde encontraste esse negócio legal : )))))) ???????
Beijocasssssssssss.

Luciane disse...

A mamãe tb é ploqueira. Ela é viciada nessas bolhas de plástico...rsrsrsr Eu, particularmente, não gosto de ouvir o barulhinho delas estourando, até me irrito.
Abs!
Lu.

Julyanne Alves disse...

eeras adoreei, tennho mania de espocar essas bolinhas, agora então só nao quero me viciar haahhahaha
adorei prof !
beijos

Carlos Barretto  disse...

Ia te recomendar um aplicativo absolutamente inacreditável para o iPhone, com o mesmo espírito. Mas deixa pra lá.

Yúdice Andrade disse...

Erika, minha linda, a Polyana comprou para mim. Encontrou esse troço numa revista, que publicou uma lista de traquitanas!
Saudades, também.

Lu, isto nos remete à necessidade de tolerância na convivência. Boa sorte.

Melhor tomar cuidado, Julyanne. Do contrário, o viciamento será inevitável.

Mas, nesse caso, eu teria que comprar o iPhone, Barretto!

Hellen Rêgo disse...

Eu quero um desses!
rsrsrs