Com todo o respeito, alguém deveria dizer para os defensores do ex-goleiro Bruno que chorar e ler a Bíblia no plenário do tribunal do júri não cola mais.
Se a tática tinha alguma propensão a influenciar alguns corações mais sensíveis, depois de Suzane von Richthofen e do casal Nardoni-Jatobá — a primeira flagrada em um áudio em que o advogado a instruía a se fazer de coitadinha, os outros dois devido a uma linguagem corporal artificial, dissecada por especialistas convidados por órgãos de imprensa — o público, e em especial os diretamente envolvidos no julgamento já estão escaldados com esse tipo de atitude.
Encenação ou não, parece encenação. E as pessoas se aborrecem com isso.
Além do mais, se o ex-atleta realmente tem lido as Sagradas Escrituras, pode ter deparado com aquela passagem que manda orar em silêncio e não na frente de todos, como faziam os fariseus. Fosse mesmo uma questão de fé, a Bíblia até poderia estar lá, como um amuleto, mas sua força estaria no coração e não nas mãos que a folheiam diante das câmeras.
Mas isto, claro, é apenas uma opinião. Cada um vive sua fé como sabe e como pode.
Nenhum comentário:
Postar um comentário