Para aqueles que afirmam que todo presidiário é vagabundo e merece morrer, que são muitos e jamais admitem qualquer ponderação a suas leis absolutas, apresentemos o caso das detentas do Espírito Santo, que doaram cabelo para a confecção de perucas, as quais se destinam a mulheres em tratamento de câncer, num esforço para melhorar a sua autoestima e capacidade de suportar o tratamento.
A reportagem em apreço não menciona que as detentas receberam qualquer benefício pelo gesto. Especulo que a intenção seja, apenas, recordar que ainda são membros de uma comunidade na qual as pessoas podem ser solidárias umas com as outras e fazem isso de coração aberto.
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