terça-feira, 11 de setembro de 2012

Sobre o tempo e a usurpação

É, meus amigos, por mais que me dê vontade, não está sobrando tempo para visitar o blog. Somada às obrigações que já possuía, minha novel condição de estudante tem comprometido todos os momentos dos meus dias, inclusive feriados e finais de semana. Tem comprometido, também, meus olhos já não tão eficientes quanto antes e os músculos do meu corpo.
Fico devendo maior atenção aos amigos, assim que surgir uma oportunidade.
Nesse meio tempo, para que o blog não fique às moscas, destaco uma decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, proferida em ação civil pública proposta pelo Ministério Público, que proibiu o Banco Santander de cobrar tarifas sobre contas destinadas exclusivamente ao depósito de salários. A decisão é de interesse geral, considerando a grande quantidade de correntistas que, hoje, mantêm contas-salário justamente porque sobre elas não deveria incidir qualquer taxa. Isto é comum em relação a pessoas obrigadas a manter contas em determinada instituição e não pretendem se desvincular de outro banco, de sua preferência.
Antigamente, os representantes de Satanás na Terra (os bancos) se beneficiavam da ciranda financeira. Com a estabilização da economia, a fonte secou, mas capitalista não costuma sofrer prejuízos: muda apenas a estratégia para lucrar. Então a fatura foi literalmente apresentada para o cliente. Começaram a proliferar as taxas disso e daquilo, que todos conhecemos bem, absurdas, às vezes dúplices, mas sempre abusivas. Mesmo assim, até então as contas-salário estavam isentas. Mas sabe como é: dinheiro todo mundo quer, principalmente o nosso.
Espero que a decisão prevaleça no final.

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