Cara de avozinho e vestes mal ajambradas, como os clichês sobre professores de filmes americanos |
No semestre passado, no mestrado, tivemos a disciplina Pensamento jurídico contemporâneo, cuja proposta era estudar os grandes nomes do direito nos últimos 60 anos. Claro que Dworkin era um dos nomes da agenda. Aliás, já fora desde o processo seletivo.
Algo que nosso professor sempre destacava era o privilégio de estudar autores vivos e plenamente na ativa, podendo conhecer as respostas que eles mesmos davam aos seus críticos e o aprofundamento de suas teorias, graças a estes. Mas eis que, ontem, o produtivo Dworkin virou essa página. A notícia me causou uma sensação de estranheza, do tipo que sentimos ao saber do falecimento de alguém que um dia desses passou por nós e apertou a nossa mão.
Tenho apenas um conhecimento superficial sobre o pensamento dworkiniano, mas sei que ainda vamos nos esbarrar muito, pelo resto de minha vida acadêmica e profissional, pelo muito que ele legou à filosofia jurídica, num mundo em que se discute cada vez mais os modos de solucionar os casos difíceis, num mundo cada vez mais repleto deles.
Leia uma veemente homenagem a Dworkin, na perspectiva da promoção de direitos através dos movimentos sociais.
3 comentários:
Eu dworko, Tu dworkas, Ele dworka...
Bem que poderia virar verbo mesmo...
Hehehe!
Abraço, blog de ótimo conteúdo.
Danilo N. Cruz
www.piauijuridico.blogspot.com
Pena mesmo, Yúdice!
"Tenho apenas um conhecimento superficial sobre o pensamento dworkiniano"- acho que por mais que se leia, sempre teremos essa sensação diante de uma obra tão completa e complexa.
Minha tese está de luto!
Anna
Postar um comentário