Graças a Deus, temos uma filha adorável. Todos os dias, quando a acordamos para a escola, ela compreensivelmente vira para o lado e tenta ficar por ali, mas basta a nossa presença para que se espreguice, comece a conversar (aquela ali fala pelos cotovelos até durante o sono!), a sorrir e a brincar conosco. Em poucos minutos passa da letargia à atividade. Ajuda-nos a arrumá-la e logo está pronta. Quando o transporte escolar chega, sempre se apresenta risonha e bem humorada.
Em suma, se pudesse continuar a dormir, dormiria; se precisa ir à escola, vai sem problemas. Principalmente às sextas, que é o dia do brinquedo. Ao menos nesse aspecto, nossas manhãs começam sem aperreios. Se ela fosse dessas crianças que fazem um inferno para levantar, não sei que rumos teríamos tomado. Mas felizmente não é o caso.
Isso nos traz uma outra grande vantagem: construir a ideia de escola como um lugar onde se vai com prazer, o que certamente se entranhará em sua consciência e há de render frutos. Nesse particular, naturalmente há grandes méritos da escola, que conseguiu ser esse espaço feliz para nossa Júlia. Eu me despeço dela me lamentando por ficarmos tão pouco juntos no começo do dia, mas me reconforta saber que está em boas mãos.
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