Cheguei em casa cansado e fui tomar um banho. Precisava dormir um pouco e ansiava por um quarto refrigerado, onde minhas meninas já estavam. Começaram a tocar a campainha. Ia ignorar, pois quem mora numa casa normalmente recebe muitas visitas inoportunas. Mas a pessoa realmente queria ser atendida e continuou chamando por todo o meu banho. Minha campainha é estridente e detesto quando alguém esquece o dedo nela. O jeito foi atender.
Dois rapazes, afogueados pelo calor, queriam entregar sacos de cimento e areia para a d. Vânia. Um deles tentava resolver a questão, pelo celular. Respondi que aqui não mora nenhuma d. Vânia. Eles checaram a rua e o número da casa: estavam corretos. Insisti que havia um erro (afinal, não posso fabricar uma d. Vânia). Foi quando percebi que a areia já fora descarregada. Havia cerca de um metro cúbico (sou péssimo com medidas) de areia em cima de minha calçada, obstruindo a passagem. Havia, não: há.
O pior é que os sujeitos foram embora e eu não sei de onde veio a areia, nem quem é d. Vânia, nem o que faço com esse material. Agora, para todos os efeitos, sou o sujeito que obstruiu a calçada com entulho, mas critica quem faz isso, em seu blog. Só falta passar por aqui um fiscal de posturas da prefeitura e me multar por isso. Do jeito que 2011 foi um ano escrotinho, não me surpreenderia...
O que faço com essa areia?
Acréscimo em 5.12.2011: Em algum momento em que não estávamos em casa, a areia foi retirada, felizmente.
Um comentário:
Yúdice...
Estou aguardando o final desse episódio até agora!
Qual o desfecho? A D. Vânia apareceu?
Levou a encomenda inconveniente da sua calçada?
Beijos na pequena Júlia...Sinto falta das "tiradas"dela!
Abração,
Vera
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