Hoje uma aluna, enquanto eu conversava com uma de suas colegas de sala, me perguntou se eu prosseguiria com a turma no próximo semestre. Respondi que sim, a menos que haja mudanças inesperadas no horário que está sendo montado pela coordenação. Então tive que perguntar se o motivo do questionamento era aprovação ou muito pelo contrário.
A jovem então me disse, num tom por si só muito expressivo, que neste semestre (é o primeiro em que trabalho com a turma) ela não conseguiu aprovação e está frustrada com isso. Quer continuar comigo para me mostrar que pode fazer diferente, que pode se sair bem.
Claro que fiquei satisfeito. E nem é por minha própria causa, não, mas pela mostra de maturidade que a acadêmica dá ao exigir de si mesma e querer demonstrar para quem a avalia que ela pode ser muito melhor. Estou certo de que pode, já que não julgo meus alunos por eventuais insucessos que acontecem, aqui e ali. Só não endosso cobranças excessivas, porque não são saudáveis, assim como tento deixar claro a esses jovens que eles não devem ter por meta agradar a nós, seus professores, pessoalmente, e sim tirar o melhor proveito do curso, no seu próprio interesse.
Acredito que a jovem terá um próximo semestre muito mais condizente com suas expectativas. Vamos trabalhar para isso, em parceria, como deve ser.
2 comentários:
Professor, são essas atitudes e modo de conduzir as suas turmas que lhe fazem uma grande pessoa e um professor excelente. Continue assim servindo de bom exemplo a todos que lhe rodeiam. Abraços
Leonardo Cunha.
Agradeço a gentil avaliação, Leonardo. A ideia é acertar.
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