Irritadíssimo com as provas que não terminam nunca. Toca o telefone. Vejo que a chamada se originou numa outra cidade, que nem sei qual, portanto já me preparo para o telemarketing. Ele está mais intenso neste final de ano e ando com uma gana de me vingar dessa gente. Desta vez, porém, o alvo não era eu. O banco (pior: o nosso banco) procurava Polyana. Despachei dizendo que ela é professora e só chegará em casa após as 23 horas, o que poderia ser verdade num dia normal, mas imagino que hoje não, embora de fato ela esteja trabalhando agora.
— Ela estará disponível neste número no final de semana?
— Olha, moça, ela mora aqui. Se não estiver em casa durante o final de semana, eu peço o divórcio e ela ficará livre para bater perna na rua o quanto quiser.
Após uma breve pausa:
— Muito obrigado, senhor, pela sua atenção.
Chamada encerrada.
3 comentários:
hahhahahhahahh engraçadinho sempre!
A gente tenta, Waldréa. É importante para a saúde!
Um dia ligaram pro meu marido e disse para a pessoa anotar o outro número dele.E dei: 9998 ( e a pessoa repetia) 9825253748264 e continuei 82634642434083.
Pensa que ela desistiu?
Suellen Resende
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