quarta-feira, 30 de abril de 2008

Um último sopro

Daqui a uma hora e meia, abril se vai.
Que leve consigo os seus fantasmas, as suas sombras, os seus calvários.
Que leve essas pessoas pequeniníssimas, cobertas de recalques.
Suas palavras vazias, suas necessidades de... nada.
Que leve suas gargalhadas e maldições.
Maio chega, com um novo hálito.
Amigos chegam na cidade, dentro de vinte minutos.
O que se leva desta vida é o que construímos. Daqui a pouco, estarei com mais um tanto do que construí. Rindo bastante.
Os ninguéns estarão sozinhos.
Há uma noite luminosa lá fora, inaugurando um novo mês. E eu me sinto em paz e feliz.
Fora disso, nada fica.
Boa noite aos bons.
Com o resto, só Deus se importa.

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