O plebiscito que acontecerá daqui a dois dias deu visibilidade ao nosso Estado, ainda que se presuma que ela se esvairá por completo antes mesmo de o domingo terminar. Já o súbito amor pelo Pará, que tem colocado camisetas nos corpos e bandeirinhas nos automóveis, deve durar mais um ou dois dias — o tempo de passar o efeito da cerveja. Depois todo mundo voltará a reclamar de tudo e a dizer como os outros lugares são melhores do que aqui.
Nesse meio tempo, a imprensa nacional destaca as curiosidades do Pará, como o Portal Uol, em 27 fotografias.
De outra banda, o jornalista e cientista político Leonardo Sakamoto informa sobre a condenação de um fazendeiro por escravizar 59 trabalhadores, também em nosso Estado. A notícia, que nos lembra essa interminável e horrenda chaga de nossa realidade, merece comemoração por, ao menos, ter havido uma condenação. Vale lembrar, contudo, que nenhum fazendeiro cumpre pena por este crime no Brasil. Nenhum. Todos aguardam em liberdade o desfecho de seus processos, usufruindo de todas as benesses que só uma Justiça lenta e um Congresso Nacional dominado por uma bancada ruralista podem proporcionar.
6 comentários:
Estou curiosíssima em saber se meu filho continuará paraense...
Fazendeiros escravagistas e deputados pedófilos, de certo.
Tudo indica que sim, Ana. Ouso dizer que o projeto divisionista nunca teve fôlego para se concretizar. Infelizmente, muitos milhões de reais estão sendo gastos para provar esta hipótese.
De tudo de ruim um pouco, das 14h17. Inclusive anonimato.
E Pará Paidegua. Continuara unido e progressivo, dando oportunidade emprego e melhora de renda a todos os seus habitantes.
Das 9h03, diga para mim que isso foi uma ironia, diga!
Caro post, diria que foi um sonho difícil de alcançar mais bonito de se viver.
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