O portal G1 publicou uma reportagem sobre um evento country no Município goiano de Caldas Novas, onde pessoas foram fotografadas transando em plena rua, sob as vistas de quem quis olhar. As fotos seriam apenas uma brevíssima demonstração de tudo que os foliões fizeram à mercê da curiosidade geral. Divulgadas pelo Facebook, o resultado foi uma grande polêmica, até porque houve bastante violência também.
Mas esta postagem tem uma razão de ser muito mais delimitada. Dei uma olhada nos comentários feitos sobre a matéria e me deparei com este aqui, de um sujeito que se identificou como Mark Machado:
E aí dizem que são os gays que vão destruir as famílias. Aham. Ta aí. HETEROSSEXUAIS NOJENTOS.
A finalização em caixa alta foi uma agressão genérica e desnecessária, que sugere um autor homossexual reagindo aos preconceitos ou mesmo agressões que pode ter sofrido. O problema é perder a oportunidade da crítica construtiva e partir para o mesmo distúrbio dos homofóbicos. Se ficasse somente na primeira parte, teria deixado apenas a reflexão. Aliás, uma reflexão bastante oportuna.
Com a palavra, Jair Bolsonaro e os religiosos tradicionais.
Um comentário:
Pois é, Yúdice, as pessoas perderam a noção de que palavras também são atos de violência.
E eu sou a favor de direitos igualitários aos casais homoafetivos, e sou contra a violência, não importando de que lado ela está sendo praticada.
Direitos iguais mesmo, e sem violência.
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