Todo dia de São Sebastião eu penso naquela que foi tão importante em nossas vidas e partiu, assim bruscamente, no começo de dezembro de 2004, pouco mais de um mês antes do meu casamento. Bruscamente no sentido de um dia ela estar, no outro não, porque a despeito de seus probleminhas de saúde aqui e ali, não estava doente que soubéssemos. Foi rápido e muito triste. Mas ela não era nenhuma garotinha: se viva estivesse, estaríamos completando hoje nada mais, nada menos que 100 anos.
Ou seja, hoje poderia ter sido o dia de uma festa grandiosa, mas será apenas um dia de saudade. Mais um. Um dia do qual talvez possamos extrair forças para saber que essas separações são inevitáveis e em alguma medida necessárias, por isso precisamos aprender com ela. Precisamos nos fortalecer, porque outra virão e não há nada que se possa fazer para mudar isso.
A dor de amar é que em algum momento você sentirá uma grande saudade. Mas sem nada disso, não seríamos humanos. Não seríamos nada.
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