sábado, 26 de janeiro de 2013

Arma de DNA

Uma ideia sem dúvida muito interessante e útil para a segurança pública: a arma que você vê aí ao lado é do tipo não letal e dispara cápsulas contendo um líquido que é, na verdade, um marcador sintético de DNA. Ao atingir roupas e pele de uma pessoa, a substância cria um mecanismo eficiente de identificação que resiste durante semanas.

Se por alguma razão não for possível a prisão do criminoso em flagrante, a confirmação da autoria delitiva poderá ser feita em momento posterior, com segurança, porque o marcador é único. Mesmo que se encontrasse outra pessoa também marcada, seria possível saber quem é quem.

No Brasil, o equipamento poderia ter uma outra finalidade: é que, por estas bandas, os policiais gostam de atirar primeiro e perguntar depois, o que implica em atingir inocentes, também. Com essas armas, que não provocam nenhuma forma de lesão (o marcador nem sequer é visível, a menos que sob luz ultravioleta), o policial brasileiro típico poderia saciar sua necessidade de mandar bala em qualquer coisa que se mexe, sem matar nem aleijar o alvo. Se não ajudar na identificação, pelo menos reduz a violência urbana, inclusive o risco de balas perdidas!

Brasileiro é criativo. Eles fazem lá e, aqui, damos um jeito de fazer algo melhor.


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