terça-feira, 25 de outubro de 2011

Contra Darwin

Eu não seria eu se não reproduzisse esta, do Kibeloco:



Passei boa parte da vida vendo as mulheres se cortando pelo Tom Cruise e pelo Brad Pitt, mas tudo bem, eles eram o Tom Cruise e o Brad Pitt. Fazer o quê? Você se resigna ao que vê no espelho e segue em frente, ou ao menos tenta. Mas quando passamos para a linha de baixo...
Volta à mente aquele ideia de que a evolução ser um processo contínuo não é exatamente verdade. Ruim para o ego dos homens, mas ruim sobretudo, penso, para as mulheres, em relação ao que se pode inferir dessas preferências atuais...

10 comentários:

Anônimo disse...

A única conclusão, professor, é o óbvio: o que interessa, é a conta bancária.

Felipe

Anônimo disse...

O que pesa muito nesta matemática são os cifrões dos quatro abaixo, muito embora a apr~encia de viadagem dos citados também esteja grande.

Luiza Montenegro Duarte disse...

Antigamente, os homens se cortavam por Sharon Stone, Demi Moore e outras divas que também nos obrigavam a seguir em frente. Hoje em dia, a preferência é por mulheres quase obesas (Mulher Melancia, Jaca, Maçã, etc) ou masculinizadas (Nicole Bahls, Graciane Barbosa), todas com feições feias por natureza ou por efeito de hormônios sintéticos. Estamos quites?

Ana Miranda disse...

Yúúúúúúúúúdice, recuperei minha conta Google!!!

Eh...eh...eh... Me inclua fora dessa, (adoro essa frase, não sei quem foi o gênio que a inventou)que bando de homens feios. Afffffffffff.

A Luiza, como sempre, coberta de razão.

Lilica disse...

Yúdice,

Eu sou uma mulher de ANTIGAMENTE. Ainda prefiro os homens e não os projetos de homem.

Yúdice Andrade disse...

Esse é o principal argumento, Felipe. Mas temo que esse culto a celebridades (ou falsas celebridades), que existe hoje em dia, faça as mulheres delirarem até pelos sujeitos feios e duros, porém badalados, em algum nível de publicidade.

Das 10h38, não entendi a alusão a "aparência de viadagem". Embora o Luanzinho e o sujeito do Restart possam oferecer uma pista.

Luiza, não sei se quites seriam bem o termo. Está parecendo é que toda a humanidade empobreceu bastante. Ou seja, perdemos todos.

Maravilhoso que estejas de volta em tua forma plena, Ana. Mas que foto de tchutchuca, hein?!

Quem disse que o passado precisa ser ruim, Lilica? Aliás, que comentário profundo esse. Coisa de psicóloga!

Frederico Guerreiro disse...

E quem diria que a hoje musa do tecnobregra seria musa, cult.
O dinheiro destrói até valores consagrados, amigo.

Yúdice Andrade disse...

Se a musa do tecnobrega for quem estou pensando, não me consta que ela tenha dinheiro para destruir valores...

Frederico Guerreiro disse...

É justamente quem você está pensando. Mas não é bem a celulite ou o dinheiro dela que destrói valores, e sim o dinheiro dos anunciantes que busca destruir valores para construir ídolos prontos a vender alguma coisa, a fazer com que o feio ganhe espaço e a ter alguma utilidade em determinado nicho de mercado, no caso, o mercado da cafonice, da breguice, do culto ao vazio de ideias que faz do brilho vulgar a única atração da noite.
A superexposição dela (e desses) é apenas o reflexo de uma busca por preencher um vácuo de referências, o que leva a essa destruição do belo (não do Belo oxigenado, horroroso e financiador de traficantes), fazendo emergir uma beleza relacionada não à plasticidade harmônica, mas à fama, ao culto a alguma coisa que não seja bonita, vez que o belo é uma concepção elitista, preconceituosa e discriminatória que não dialoga com a rebeldia juvenil.
Esse público não se identifica com o bom-gosto, com o requinte de uma arte bem-elaborada, mas gera lucros aos empreendedores de pessoas e produtos.
Depois que Guns & Roses ganhou status de ícone do rock, tudo é possível, meu amigo.

Marcelo disse...

Caro Grande Yudice,

Como pra mim o post foi uma forma de divertir, mais do que outra coisa, vou deixar de lado o fato de se estar tratando da Música Local, a qual defendo. Sendo assim, tenho só uma colocação: Se hoje em dia eu fosse adolescente, com esse gosto atual das mulheres, eu estava feito.

Grande abraço