Não endosso integralmente à atitude de faltar às aulas, mas não posso deixar de elogiar o empenho desses estudantes, que decidiram competir a sério, o que nesse contexto implica em capacitar-se. Como o motivo das ausências é um evento único no ano, pode-se perdoá-las.
O fato é que fiquei ainda mais curioso por saber como será o desdobramento desse concurso. É gratificante que os candidatos, cientes de seus concorrentes, percebam a necessidade de se preparar. Acredito que isso expresse um reconhecimento que eles mesmos fazem acerca dos méritos dos colegas, um estado de conhecimento do ambiente acadêmico que todos deveriam possuir.
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O acadêmico que assumir a monitoria comigo trabalhará junto a duas turmas de Direito Penal II, dentre as três que possuo. Nesse período, abordo com vagar os procedimentos de cálculo (dosimetria, progressão de regime, tempo para livramento condicional, prescrição), o que nem todo mundo conhece e os que conheceram tendem a esquecer (horrível, isso...). Em consequência, logo após a posse o monitor passará por um treinamento, a fim de estar em condições de atender às demandas dos alunos nesses temas específicos.
Eventualmente, esse treinamento pode ser estendido para os demais candidatos, quem sabe.
2 comentários:
Prof, gosto muito da sua dedicação quanto a monitoria, você realmente a trata como deve ser. Agora, quanto a esses candidatos, conheço alguns e posso lhe dizer que há "sangue" na jogada, hehehe. Também, estou apreensiva pelo resultado, acompanharei todos os detalhes e, torcerei na minha, hehehe. Beijão
É uma atividade que acompanho com prazer, Rafaela. Afinal, existem acadêmicos da tua estirpe, que a valorizam muito.
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