Nunca fui de gírias. Algumas delas me aborrecem e, sem dúvida, perco a paciência quando alguém abusa desse recurso comunicacional. Com o passar dos anos, abandonei o meu excesso de formalismo e descontraí um pouco a linguagem, como se pode perceber por certos textos que deixo aqui. Além disso, a expressão mais simples e jovial é útil, na minha profissão, já que leciono para jovens.
Das gírias do momento, uma que me chamou a atenção é "miado". Não sei bem o que significa (essa minha mania de procurar lógica nas coisas! de analisar expressões de acordo com a etimologia!), mas compreendo o contexto. Se o negócio não funcionou, miou. Se o evento foi ruim, foi miado. E por aí vai.
Então me aproveito do termo para dizer que este blog anda muito miado, já que as atualizações estão rarefeitas. Esta é a primeira postagem de novembro, já no segundo dia. E é o penúltimo mês do ano, o que nos provoca aquela curiosa sensação de aceleração, como se não desse mais tempo para muitas coisas. Estranho, isso. Afinal, sempre deve haver um amanhã. A menos, claro, que alguma daquelas profecias esteja correta...
Voltarei à carga, meus queridos. Entre um TC e outro, uma preparação de aula e decisões a tomar. Por enquanto, vou encarar uns caranguejos toc-toc. Feliz dia dos mortos para vocês.
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