domingo, 30 de agosto de 2015

Essa estranha relatividade do tempo...

Hoje se completa um mês, apenas um mês que minha mãe deixou o hospital, após a sexta internação do ano. A mais grave de todas, que envolveu seis dias de UTI. Nunca estivemos tão perto de perdê-la. Toda a conjuntura foi tão estressante que parece ter abalado a minha capacidade de aferir o tempo. Sinto que faz muitos meses desde que ela recebeu alta. Meses e meses, como se fosse uma outra vida.

Acho que nem aconteceu tanta coisa nesse período, mas a sensação é de que aconteceu coisa demais. Tudo é estranho. De concreto e objetivo, temos uma rotina, na qual tentamos deixá-la o mais confortável possível. Nem sempre conseguimos, mas seguimos a convicção de que nada há a fazer senão lutar, insistir e cuidar.

E como já dito em postagem anterior, amar, amar e amar.

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