segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Só água de colônia

Vou parar de duvidar desse negócio de que o homem engravida junto com a mulher.

Há cerca de duas semanas, senti enjoos muito fortes em algumas manhãs, mas supunha tratar-se de minha boa e velha gastrite, que me provoca os mesmíssimos sintomas. Ainda pode ter sido a gastrite, mas logo em seguida descobrimos a gravidez.

Hoje, perfumes fortes começaram a me incomodar. Não enjoo, mas o desconforto é forte. Faz mais de meia hora que encontrei o último "filho de barbeiro", mas minhas narinas continuam ardendo, bem de levinho. Nunca fui de ter problemas com perfumes. Foi uma sensação diferente.

Terá relação com o meu estado gravídico?

13 comentários:

Anônimo disse...

ahahahahahahahahahah!!!!!!!

Yúdice Andrade disse...

É, ahahahahahahahahahah!!!!!!!

Frederico Guerreiro disse...

Quem sabe uma ultra-sonografia trans do útero revela o mistério. Podem ser gêmeos. Um nela, o outro em ti. rssss....

Ivan Daniel disse...

Com certeza tem, porque só agora, depois de dois meses, que eu voltei a usar um pouquinho de perfume.
ahahahahahahaha...

morenocris disse...

ahahahahahahahahahahha

Eu tb!

Beijos.

Yúdice, quando for época de lua cheia, então... rsrs

Anônimo disse...

Desculpa Yudicem, mas isto é frescura.
Parabéns pelo estado gravídico mas não exagera.
Curte a gravidez, mas enjôo, cruzes....fica fora.

Sergio Lopes disse...

é amigo, já dizia o famoso comercial. não basta ser pai tem que participar.

Yúdice Andrade disse...

Fred, não fales em gêmeos nem brincando!!!

A insondável alma humana, Ivan!

Meu Deus, Cris! O que tem a lua cheia?!

Calma, Ana Paula. Também considerava essas coisas uma frescura. E não digo que esteja acontecendo comigo. Apenas destaquei as coincidências. Além do mais, como escrevi para o Ivan, a alma humana é insondável.
estamos curtindo a gravidez. E por enquanto na da de enjôos, felizmente.

Estou participando, Sérgio. De ir buscar copo d'água a acompanhar às consultas.

Polyana disse...

Fico muito feliz em ver que meu maridinho finalmente se rendeu aos sentimentos que vêm nos atingindo nas últimas semanas diante da realidade de um filho.
Bem, infelizmente a nossa sociedade ainda acha frescura muita coisa né? Será que acham que a designação grávido deprecia a experiência das mulheres? Ou que "agora", por causa disso, também temos que dar atenção ao pai da criança, tão protagonista quanto a mãe, e isso é ruim?
É fato comprovado que, "ao iniciar a parternidade, os homens, embora não engravidem fisiologicamente, passam por uma profunda transformação da identidade pessoal, bem como por mudanças psicológicas significativas".
Os homens não podem ser considerados personagens alheios da própria passagem para a parternidade. O relacionamento dos pais com os filhos hoje está dando um passo à frente, muito significativo, pois o envolvimento do pai com os filhos está muito mais concentrado hoje na convivência do que no aspecto financeiro que ainda habita o inconsciente coletivo (pai=provedor).
Ora, e essa relação pode e deve começar antes do nascimento, quando o pai já é pai sim. Na falta de um termo próprio, porque não usar a expressão pai grávido? Um pai grávido é um homem que está se tornando pai. E isso causa mudanças tão intensas nele que sintomas físicos são possíveis e não devem ser recriminados. Ele tem o direito de se sentir perturbado pela gravidez da esposa.
Infelizmente a maioria dos homens nega, desvaloriza ou até despreza suas reações à gravidez. Mas o mais triste disso é que foi ensinado pelas mulheres. As grávidas, as mães das grávidas e dos pais grávidos acabam deixando o pobre de lado, mandando que ele fique de fora. E lá ele vai ficando, esperando a hora do bebê nascer para então participar (isso quando o deixam participar depois também). Mas é possível criar vínculo profundos com o bebê antes mesmo dele nascer. E isso se dá encontrando-se no seu estado gravídico, compreendendo e aceitando as reações do corpo e da mente.
As mulheres ainda tem muita influência sobre o relacionamento que os próprios meninos de hoje terão com seus filhos quando crescerem. Seja por proibirem de brincar com bonecas (treinamento para ser pai!) ou com comentários que inibem os pais de fazer parte do momento de gestação do ser mais importante das vidas deles.
Felizmente, nós conseguimos entender isso e partilharemos dessa experiência de igual para igual, até onde for possível. E, assim como me disseste, Yúdice que eu não podia enjoar de ti, tamém te proíbo de enjoar de mim! :)

Ah sim, o texto entre aspas foi tirado do livro "Pais Grávidos - A experiência da gravidez do ponto de vista dos maridos" do Dr. Jack Heinowitz, editora Cultrix. Recomendo.

morenocris disse...

Caramba, Yúdice, a Polyana é 10 ! Me ganhou!

Beijos aos dois! não, aos três!

rsrs

Ivan Daniel disse...

Polyana, disseste tudo e mais um pouco. Parabéns duas vezes... pelo comentário e pela gravidez.

Unknown disse...

Uau!!! Sabe é por isso que eu amo tanto meus afilhados. Não levam desaforo e ainda respondem de maneira fina e com bibliografia! Te mete mermão...

Carlos Barretto  disse...

Quero ver quando ele começar a chutar a barriga...