quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Mas se é assim...

Fala o meu lado contribuinte: a ser verdade o que diz esta reportagem, temos muito a comemorar com o fim da CPMF, já que vai sobrar mais um dinheirinho, preços podem cair e os encargos de operações creditícias devem reduzir.
Agora fala o meu lado brasileiro: Será que essa matéria foi encomendada? Ou mesmo que seja verdadeira, será que os oportunistas empresários e banqueiros brasileiros darão um jeito de ferrar conosco, de um jeito ou de outro?
Teremos um bom tempo de laboratório a cumprir.

4 comentários:

Anônimo disse...

Não entendo nada de economia, acho inclusive uma matéria muito complexa, porém ouvindo vários especialistas em reportagens jornalísticas, somente os economistas ligados ao governo defendiam a CPMF, os demais, inclusive técnicos da FGV, dizem que era uma contribuição perniciosa, que com a arrecadação já existente o governo cortando excesso de gastos, como todos nós fazemos em nossas casas, os recursos poderiam ser muito melhor alocados. Portanto acredito que se houver retaliação do governo é proposital para colocar a culpa na oposição, que não tem direito de ser metamorfose ambulante como o nosso ilustre presidente.

Vladimir Koenig disse...

Yúdice, como sempre, espero estar errado em minhas previsões, mas creio que a redução de carga tributária decorrente do fim da CPMF não acarretará redução do preço final ao consumidor e sim aumento do lucro do fornecedor.
Abraços,
Vlad.

Francisco Rocha Junior disse...

Vladimir, parece que a coisa vai ser muito pior: não haverá sequer redução de carga tributária, já que o governo já estuda a possibilidade de aumento de alíquotas de outros tributos.
É esperar para ver e, antecipando-se aos fatos, preparar o bolso.

Yúdice Andrade disse...

É isso que temo, Ana Paula: retaliações. Tudo nessa história é feito sem atenção ao interesse público. Não me admiraria que, amanhã, sofrêssemos todo tipo de dissabores só para que o governo possa aparecer dizendo "viu como precisávamos da CPMF?"

Vladimir e Francisco, receio que eu me inclua nessa mesma conta de desesperança de vocês.