segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Arbítrios pré-natalinos

Não sei o que leva uma pessoa ao hábito de navegar pelos incontáveis blogs disponíveis na internet. Meu maior interesse tem sido informação sobre fatos ligados ao meu cotidiano mais próximo, como o que ocorre neste Estado, nesta cidade, ou assuntos que me toquem mais de perto. Não sei o que move os demais. Por isso, não sei que o leva as pessoas a virem aqui, especificamente neste que escrevo.
Por isso mesmo, só posso agradecer àqueles que me acharam merecedor de um pouco de sua atenção, especialmente os que voltam. Quanto aos que se tornam visitantes habituais, deixam-me a sensação de que esta experiência é realmente válida, mesmo que, aqui e ali, surjam alguns psicopatas sem tratamento, ávidos por insultar. Quando surgem, ficam alguns dias lendo as postagens e comentários, procurando todas as brechas para me atingir. Soltam-me impropérios, dizem palavrões, questionam o meu espírito democrático! Como se eu tivesse alguma obrigação de ser democrático neste blog! Teve um que, por ter lido sobre meu desejo de ser pai, rogou-me uma praga de que tal desejo não se realizaria tão cedo! Com que alegria vejo que a praga não durou além de minha deliberação de ser pai.
Gostaria muito que essas pessoas em sofrimento pudessem ver minha cara quando leio suas mensagens. Qualquer dia fotografarei meu sorrisinho de canto de boca. Depois de ler suas manifestações de desespero, com um só clique no mouse, mando-os para o lugar que merecem. E passo a publicar os comentários amigos, alguns até elogiosos. Acabei de publicar um. Se duvidar, dê uma olhadinha na caixa de comentários da postagem "Notitia criminis".
Meus caros, minha terapia está em dia. Em mais de um ano e três meses, não houve um só comentário ofensivo que tivesse perturbado o meu espírito. Alguns eu até mostro para a família e nos pomos a gargalhar, pensando no pobre anônimo, em algum lugar, teclando com ódio palavras que não chegam até meu coração.
Meu coração está em festa, em júbilo, como jamais esteve antes. Por isso, poupem os seus petardos. Definitivamente, escolheram o pior momento, o mais improfícuo, para tentar me aborrecer. Esta noite, comendo rabanadas, proporei em família um brinde aos atormentados do mundo.

2 comentários:

morenocris disse...

Meu Deus, Yúdice, existe gente pra tudo neste mundo! Mas essa foi horrível, mesmo! Como pode alguém desejar isso? Caramba. Não compreendo o ser humano. O amor é tudo neste planeta. Sabes que tudo que desejamos de negativo retorna em dose dupla? É a vida, amigo. Não se preocupe nunca com essas coisas. Sei que não é fácil, mas eles são pequenos demais!

Beijos.
Boa sorte.
Amo-te muito, com todo o respeito.
Ainda mais agora...papai!

Obrigada pelo espaço carinhoso que encontrei aqui. Pelas brincadeiras. Por falar com os seus comentaristas, como Aldrin, Tom, Laila, e outros, que desejo também Feliz Natal e 2008 poderoso!

Beijos, mais uma vez.

Yúdice Andrade disse...

Também acho que, de algum modo, o mal que fazemos ou desejamos retorna para nós. Essa é uma das razões pelas quais encaro com o mencionado sorrisinho as aleivosias que aparecem. Não estou preocupado com nada, não. Só feliz de ser acolhido com tanto carinho por pessoas como tu. Felicidades.