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terça-feira, 6 de julho de 2010

Fada do pipo — parte final

A quem tiver interesse em ler, esta postagem é continuação de uma outra.

Continuando a historinha-de-como-a-Júlia-largou-o-pipo, relembro que ela dormiu superbem na primeira noite, depois de dar seus pipos à fada, toda feliz e contente.
No dia seguinte, acordou às 6h da manhã (coisa que ela já não faz muito frequentemente) mas, ao ser colocada na nossa cama, adormeceu novamente (mesmo sem pipo, o que me surpreendeu!) até umas 7h45. Nesse momento, ela foi acordada pelo papai, que já estava de saída para o trabalho e queria ver a reação dela com o prêmio (que, diga-se de passagem, ela não sabia que ia ganhar; não acho certo subornar a criança assim tão descaradamente).
Perguntamos a Juju se ela lembrava da fada do pipo e apontamos a boneca em cima da estante. Trouxemos a boneca até ela, fazendo brincadeiras e dissemos a ela que, como ela conseguiu dormir a noite toda sem pipo, merecia um prêmio, que estava na sacola da fada. Incentivamos a Júlia a pôr a mão na sacola e quando ela descobriu os bonequinhos (Woody, Buzz Lightyear e outros do desenho Toy Story que ela a-do-ra) ficou toda serelepe, dizendo "oooolhaaaa, é o Woody!" e outras coisinhas assim.
Tudo corria às mil maravilhas, até chegar a hora da soneca da tarde. Nessa hora, ela pediu o pipo, chorou, jogou o paninho (uma fralda de pano com que ela dormia) e a Jessie (outra boneca do Toy Story que ela já tinha) no chão, não quis dormir de jeito nenhum. Normalmente, a Júlia dorme logo depois do almoço, lá pelas 13h, 13h30. Nesse dia, só a pusemos pra dormir de novo depois do lanche da tarde, às 16h30, e ela dormiu de cansaço, reclamando.
Foram dias difíceis, em que a Júlia, com o sono da tarde prejudicado, ficou de mau humor, reclamona, dizia "não!" pra tudo. Mas o que mais me preocupou foi que ela parou de querer o paninho e a Jessie pra dormir. Coisa estranha né, mas eu me explico. Toda criança tem objetos de segurança que usa pra se acalmar e adormecer na hora do sono. Os da Júlia eram o pipo, o pano e, mais recentemente, a Jessie. Com a ausência do pipo, ela parecia ter raiva dos outros e passou a jogar o paninho toda vez que oferecíamos, e se afastou da Jessie. Ela adormecia de cansada, "sozinha", e magoada. E aí acordava do mesmo jeito. Às vezes eu achava que tinham substituído a minha filha por outra. Também pensei na tal fase "terrível" dos 2 anos.
Uma semana depois da visita da fada do pipo, a Júlia já adormecia no seu horário normal, com o paninho e a boneca Jessie. Nunca mais tinha mencionado a fada, até este dia, quando falou que tinha dado o pipo pra fada do pipo e ganhado os bonecos. E, aparentemente, superou. Já acorda mais bem humorada, brinca melhor e dorme à tarde regularmente. Só ficou mais viciada em histórias pra dormir, e está com o humor mais sensível do que tinha antes.
Esperei este tempo para escrever de novo porque queria ver a evolução da situação. Mas, parece que tudo correu bem. A quem quiser aplicar o método da fada do pipo que descrevi nos dois post, dou alguns conselhos: faça-o num momento de tranquilidade, nas férias por exemplo (nada de aproveitar o início das aulas, principalmente se for a primeira vez, chegada de gente nova, ou partidas), e com a criança saudável (sem gripes, dores, etc.). E tenha paciência, sem achar que é bobagem, frescura ou exagero. O pipo é um objeto com o qual a criança tem uma relação muito intensa, é uma fonte de segurança e aconchego, é importante pra ela. Você só precisa mostrar a ela que não é a única.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Fada do pipo (1ª parte)

Crianças são indivíduos de hábitos. Dê a eles uma rotina previsível e segura e eles ficarão bem. A Juju tem uma rotina estável e por isso é uma criança boazinha. Obviamente que sua personalidade influencia bastante.
A história da fada do pipo começa há cerca de duas semanas, quando a Júlia caiu no chão de boca e machucou feio o dente. Nada quebrado, mas tinha muito sangue e ficaram cortes nos lábios. Eu não estava em casa, mas estes foram os relatos do papai e da tia Jose. No dia seguinte eu percebi que ela não conseguia morder o pão. Mas passaram mais dois dias e ela voltou a se comportar normalmente em relação às comidas e nós esquecemos.
Na quinta passada percebemos que o dente (incisivo central, que azar) estava ficando escuro. Aí bateu o desespero, pensei em um monte de coisas, na autoestima dela, numa possível cirurgia para corrigir, na anestesia, no choque anafilático (o Yúdice pensou logo que o dente pudesse cair, mas confesso que quando ele me disse fiquei chocada, porque nem tinha passado pela minha cabeça essa possibilidade, vai saber como funciona cabeça de mãe, o choque anafilático é bem pior, mas minha filha sem dente nem faz parte do meu mundo).
Depois de uma consulta à odontopediatra (cujos detalhes não vou comentar, porque não é o foco deste post), descobrimos que o dente estava ficando mole e, para não piorar a lesão ela teria que largar o pipo. Naquela noite.
Sabem, eu sou uma pessoa perfeccionista. Fico tempos imaginando como fazer determinadas coisas, como proceder em momentos cruciais da vida da Júlia, e é claro que já tinha pensado em como faríamos a retirada do pipo. Mas ainda assim a notícia me pegou desprevenida, e me deixou muito angustiada. Faltavam somente algumas horas para a hora de dormir (que é a única hora do dia que a Juju chupava pipo), e o que eu faria? Como conversaria com ela? Que artifícios usaria?

Momento cultural: de todos os objetos de sucção que a criança pode usar, entre mamadeira, pipo, dedo, pano, o menos danoso à formação dos dentes e estabelecimento da oclusão correta é o pipo. Isso, claro, se for um pipo ortodôntico (minha preferência é a marca NUK), que é arredondado em cima e achatado embaixo, para imitar o formato que o seio da mãe toma dentro da boca da criança. Sugar realmente faz parte da vida do bebê nos primeiros anos (fase oral) e, se houver necessidade, é melhor usar o pipo para que ele se acalme do que acostumá-lo a fazer isso no seio da mãe, o que pode causar distúrbios alimentares futuros, pela associação de comida com conforto. O melhor momento de descontinuar o uso do pipo é por volta dos dois anos, quando a criança já consegue construir para si outras maneiras de se acalmar e quando qualquer má colocação dos dentes ainda pode voltar sozinha para o lugar. Depois disso, uma vez dentuça, a criança ficará dentuça.
Bem, a Juju já está com 1 ano e 11 meses, e pensamos em tirar o pipo na volta da viagem a Floripa, ou seja, em agosto. Mas houve esta mudança de planos e precisávamos lidar com ela.
Sorte a nossa termos visto, alguns dias antes da visita à odontopediatra, um episódio do seriado Supernanny (o original britânico) em que ela mostrava a dinâmica da fada do pipo. A idéia é fazer com que a própria criança dê seu pipo à fada, que o levará para nenéns pequenos que ainda precisam de pipo. No dia seguinte, semelhantemente à técnica da fada do dente, a fada do pipo deixa um brinde para a criança que conseguir dormir a noite toda sem pipo.
Então fomos ao shopping e compramos uma boneca que parecesse uma fada, e alguns bonequinhos do Toy Story. Pedimos à tia Tércia que costurasse um saquinho que serviria para guardar os pipos e posteriormente os prêmios. E começou o diálogo, mais ou menos assim:
Filha, hoje recebemos uma visita especial! A fada do pipoooo!
Fada do pipo? (pergunta ela com uma carinha de desconfiança)
É, ela veio pedir seus pipos para levar para os nenéns pequeninos, que ainda precisam de pipo. Você não precisa mais, porque já é mocinha, né? Olha, lá vem ela (e mostramos a fada, segurando o saquinho)
(ela pensa um pouco) ... ééé....
Então você dá todos os seus pipos para a fada, tá bom? (e, com voz da fada:) Vou levar os pipinhos para um neném bem pequeno! Você me ajuda?
No momento que a Juju coloca o primeiro pipo na sacola, sacudo a fada e digo: êêêêê!!!!! E a cada pipo eu repito a sacudida e a comemoração. Ao final, eu digo com voz de fada:
Tenho vários pipos para levar, eu estou muito feliz!
E qual não foi a minha surpresa quando a Júlia começa a pular na cama:
Eu também!!!
Colocamos então a fada na estante e fomos para o quarto dela dormir. Devo dizer que ficamos muito satisfeitos com o resultado da primeira noite. A Júlia demorou mais para dormir, perguntou algumas vezes do pipo (e toda vez eu explicava o que ela tinha acabado de fazer), mas não chorou. E, depois que dormiu, dormiu a noite toda.
Fomos dormir pensando: bendita hora que decidimos parar pra ver aquele episódio. Mas a aventura estava só começando...

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Tem também a Manuela

Bom, meus povos e minhas povas, a esta altura, com o retorno de Polyana às postagens, vocês já podem perceber que este blog ganhou um novo perfil, centrado em discussões sobre maternidade e desenvolvimento infantil, aquilo que muitos chamam de puericultura — termo que pessoalmente me incomoda, porque me remete de modo mais imediato à produção de legumes e à criação de animais, ao passo que, aqui, precisamos considerar a consciência e a individualidade de um ser humano. Admito que essa minha prevenção possa ser apenas tolice e desinformação mas, por enquanto, não gosto de pensar que sou um puericultor, e sim apenas um pai.
Para aqueles que se interessarem pelo novo temário, recomendo também o blog Manuela, nome de uma coisinha mais linda que é filha da editora, Gilda Ribeiro, uma paraense ora radicada em Curitiba. No blog, que você pode acessar clicando aqui ou através da lista à direita, atualmente o assunto mais visado é a alimentação infantil. Contudo, remontando ao passado do blog, você encontra a maravilhosa aventura da gestação, pela ótica dessa jovem mãe que abraçou, de corpo e alma, essa função.
Aproveite a troca de experiências.

Bem a propósito, dê uma olhada nesta simpática relação de sete indícios de que seu filho ama você.

Estudando para ser mãe

Tenho uma amiga que diz que eu estudei pra ser mãe. Bem, de certa forma é verdade. Eu li muita coisa sobre gravidez, mas antes de entrar no terceiro trimestre já estava lendo sobre os bebês fora do útero. Além do mais, minha irmã é fonoaudióloga e me deu muitas dicas sobre ouvido, desenvolvimento da fala, alimentação, amamentação (futuramente faço um post só sobre isso). Minha tia é pediatra, meu primo é fisioterapeuta, tenho uma amiga dermatologista e outros com outras especialidades. Estive cercada de pessoas competentes para tirar minhas dúvidas e fazer elucubrações sobre o bebê que chegava.
Mas nenhum deles me ajudou tanto quanto Tracy Hogg.

Li os dois livros acima e posso dizer que eles me ajudaram a acreditar que eu podia ser mãe. À medida que o fim da gravidez ia chegando, eu (perfeccionista que sou) ficava ansiosa diante da possibilidade de não saber o que fazer ou de causar algum dano (seja ele físico, psicológico, emocional, cognitivo) à minha filha.
Com o livro Os segredos de uma encantadora de bebês, apendi com Tracy que a rotina de um bebê pequeno é na verdade muito simples, se seguirmos o mesmo plano sempre. Ela me ensinou a criar uma sequência de acontecimentos cíclica para que o bebê sempre saiba o que esperar depois (a rotina EASY: Eat, Activity, Sleep, You ou seja, Comer, Brincar, Dormir, Tempo para você). O acrônimo é, obviamente, uma maneira rápida de memorizar a sequência e também passar a sensação de que é fácil. Bem, não é tão fácil quando ela diz, mas certamente é bem mais fácil do que ficar sem saber o que fazer quando o bebê chora enlouquecidamente. Devo dizer que nunca consegui identificar os choros da Juju como os que ela descreve no livro (sim, tem uma tabela com as caracterísitcas de cada tipo de choro), ou pelo menos não conseguia fazer isso conscientemente. Depois de um tempo, só sabia.
Aprendi a adaptar a rotina às necessidades dela, ao seu crescimento, a entender o que ela podia estar pensando e sentindo, e foi muito, muito bom. Tanto que até hoje dou o livro de presente para todas as minhas amigas que ficam grávidas.
Com o segundo livro, A encantadora de bebês resolve todos os seus problemas (problema pra mim foi comprar este livro com título absurdo, com a maior cara daqueles livros de auto-ajuda furrecas), aprendi a lidar com detalhes da vida de um bebê mais velho, como tirar fraldas, birra, terrores noturnos, comer sozinha, etc.
Duas coisas foram muito importantes: "comece do jeito que pretende continuar", uma frase que a Tracy usa muito para dizer que devemos acostumar a criança desde cedo com a rotina que pretendemos. Sabe aquele papo de que a criança é muito novinha para dormir sozinha, ah, vamos aconchegá-la no colo até ela dormir, depois ela aprende a dormir sozinha. Ou então a velha máxima de dormir junto com papai e mamãe na cama e depois querer que ela aprenda a dormir no berço sozinha. Ou ainda ensinar a criança que é muito bom adormecer enquanto mama ao seio da mãe para depois dizer a ela que tem que adormecer sem esse aconchego. Enfim, são várias as coisas que os pais fazem de um jeito porque o bebê "é muito novinho" e depois, quando ele pesa 15Kg (pesado demais pra carregar durante meia hora até adormecer) ou rola por cima da gente na cama ou morde o peito, decidem que é hora de mudar. Graças a esse conselho, a Juju aprendeu a adormecer no berço (antes com canções, hoje com histórias de ninar), a mamar acordada, a guardar os brinquedos, a dizer por favor e obrigada.
A outra coisa importante: "seu bebê é uma pessoa". Muita gente adora dizer que criança não tem querer, que não entende o que a gente diz. Tracy me fez ver que minha filha merecia meu respeito desde o dia 1. Desde o seu nascimento, converso com ela como se ela pudesse compreender tudo o que digo, falo sem tentar simplificar demais as frases, explico o que vai acontecer, mesmo que fosse só uma troca de fraldas, banho ou mamar (lembro que nos primeiros dias me sentia boba dizendo a ela "filha, agora a mamãe vai levantar suas perninhas pra colocar a fralda, e agora vou passar pomada..."). Eu passava o dia conversando com ela, explicava tudo com a maior paciência. Se o que vamos fazer era algo inegociável (dormir, comer, tomar banho), eu digo "é hora de dormir!". Mas se é algo maleável, sempre pergunto (e respeito) a opinião dela. Se a gente pergunta "quer tomar banho?" e a criança diz "não", então devemos respeitar a vontade dela e esperar mais um pouco até propor novamente. Senão, porque perguntou? Tracy me ensinou que quando perguntamos algo à criança e ela expressa a sua vontade, mas logo depois fazemos o contrário do que ela pediu, ela só aprende que sua vontade não vale de nada e se sente desrespeitada. O que é diferente de uma ordem, como "é hora do banho", em que ela precisa entender que não tem aquela escolha. Além de tudo, tentarmos ser sempre honestos com ela, sem mentir sobre se a vacina vai doer ou se vamos mesmo assistir àquele desenho depois do almoço. Graças a Tracy, a Júlia é uma criança que sabe receber uma ordem de parar de brincar para comer, tomar banho ou ir embora do parque. A Juju também sabe que pode perguntar o que quiser que responderemos, e sabe esperar pelo que prometemos, pois sabe que vamos cumprir. Acredito que ela é menos ansiosa por causa disso, mais obediente e tranquila.
Se você acha que tudo o que eu disse é bobagem, que a maneira de criar os filhos é a mesma desde seus pais, eu digo, acredite na ciência. Ela evolui para tudo. Criar os filhos hoje da exata maneira como fomos criados é repetir uma fórmula com trinta anos de defasagem, e jogar no lixo tudo o que se estudou de lá pra cá.
Até hoje continuo "estudando" para ser mãe. Assisto aos programas do tipo Supernanny, leio matérias sobre maternidade. E observo minha filha. Creio que estou fazendo o melhor que posso para torná-la uma criança tranquila e feliz. E agradeço muito a todas as pessoas que me deram conselhos, orientações (profissionais ou não), e a Tracy. Ser uma mãe curiosa é sempre melhor.

domingo, 16 de maio de 2010

Ser mãe

Ser mãe é um lugar. Quando a mulher se torna mãe, é transportada para um outro lugar no mundo, na sua vida, no universo, na linha do tempo. Nesse lugar, os cheiros são mais intensos, as imagens mais nítidas, e as sensações mais fortes. As experiências são mais impressionantes, os clichês mais presentes e o amor prevalece. Ao ser mãe, toda mulher se dá conta que nunca teve nenhuma experiência semelhante àquela, e também que nunca mais será a mesma.

Quem é mãe pode estar em qualquer lugar, mas começa no mesmo lugar: naquele em que você ouve seu filho a primeira vez. Fisicamente, este é o lugar da sala de parto, ou da creche da adoção, ou qualquer outro onde uma mãe encontre o seu filho pela primeira vez. Mas o lugar em que a mãe está não é mais aquele. É o lugar em que a mãe aprende a ver com naturalidade seu coração fora de si. É aquela sensação inexplicável de que algo muito maior está acontecendo, que um presente e uma responsabilidade imensa estão sendo colocados no colo que será o lugar preferido daquele bebê. Este lugar é denso, às vezes sufoca e não dá pra respirar, mas só porque quase não sobra pra mãe de tudo o que ela quer dar ao filho.

Há dois anos estou nesse lugar. Há dois anos o centro da minha vida não sou mais eu. Há dois anos a minha vida se dividiu em antes e depois de ser mãe. E o lugar onde estou agora já é muito maior do que aquele em que eu passei o resto da minha vida antes de ser mãe. Se você não tem filhos, acredite no clichê: você não sabe até viver. Se você tem filhos, aceite estas minhas emocionadas palavras como uma homenagem à toda a fantástica experiência que temos vivido desde que nossos filhos nasceram.

Há dois anos estou neste lugar. Mas eu esperava por ele há muito mais que isso. E é um lugar lindo. Um lugar chamado Júlia.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Sorriso do bebê é droga para a mãe


Uma equipe de pesquisadores do Texas Children's Hospital, Estados Unidos, fez um estudo com 28 mães de primeira viagem, voluntárias, e concluíram que a visão do sorriso de seus filhos afeta nelas as áreas do cérebro ligadas aos sentimentos de recompensa e de prazer, que é exatamente o efeito provocado pelo uso de substâncias entorpecentes.

É a natureza agindo, para que as coisas funcionem exatamente como devem funcionar.

Até onde sei, para essa droga não há contra-indicações. Pelo contrário, abuse!

PS — Naturalmente, o estudo em apreço foi realizado com mães que desejaram os seus filhos. Note-se que foi um pequeno estudo, donde se deduz que não testou maiores variáveis. Mas esses detalhes tiram a graça da notícia.