Não, a mãe de Arthur não tem nada a ver com isso. Estou apenas aborrecido com tarefas modorrentas de hoje. Nao percebo a relação com a coletiva de ontem, da qual por sinal não participei.
Olha, anônimo, até onde sei, "aula magna" representa uma solenidade especial que não necessariamente possui conteúdo técnico-científico. Ela também pode ocorrer em situações em que pessoas simplesmente narrem as suas experiências, colocando-as em um contexto que interesse ao curso. Desse modo, um artesão, p. ex., poderia proferir uma aula magna sobre suas práticas empíricas, sobre o seu saber comum, sem enveredar por técnicas de engenharia, de materiais ou novas tecnologias. Enfim, não vejo por que Ana Júlia não poderia proferir uma aula magna, a depender do assunto.
Você começa o post com uma bela alegoria, mas deve ser mesmo um trabalho de Sísifo perseguir o conteúdo metafórico malicioso de comentaristas como anônimo das 2:21
Certamente se refere a aula magna no sentido do clássico modelo pedagógico de educação, onde reina unilateralidade do saber professoral, do tipo "fala que eu te escuto".
É esse o conteúdo malicioso que reveste o comentário do anônimo aí de cima. Malicioso porque coloca em descrédito a posição dos blogueiros que estiveram com a governadora na coletiva.
Talvez esteja a sugerir - caso conheça as teorias da educação - uma postura pavloviana da governadora do estado em relação aos blogueiros. É apenas uma venalidade. Só isso.
Num país, como neste estado, onde está se tornando certo aprender e fazer o errado, a sua crítica ao comentário e elogio da "governadora" vem sempre da mesma origem, da sua proximidade. Sintomático, nem mesmo o cachorro do Pavlov poderia ser mais claro.
Interessante como na "democracia" brasileira a intolerância se dá contra toda forma de discurso que não seja o meu e a melhor resposta é ou por opressão ou por enigmas. E você critica o modelo da educação "clássica". (Critique então o Benedito Nunes, que vai proferir uma aula magna esta semana) Olhe melhor para o seu país e talvez você veja o autoritarismo do seu modelo libertário pelego, aquele que funciona enquanto os pobres que votam permanecerem pobres e ignorantes, por que se depender da competência ou do saber da dita "esquerda" brasileira, a "revolução" (DAS ?) vai demorar mais que o cristo.
Senhor Yudice, duas objeções: não elogiei a ana Júlia, nem tenho "proximidade" com sei lá o que a que o senhor se refere. De onde vem a sua leitura de que sou intolerante? Em que momento critiquei a aula magna e, por ilações "ad absurdum" suas, o modelo clássico de educação e o caríssimo Benedito Nunes? Modelo libertário pelego, em que momento do meu discurso permiti este viés interpretativo? De onde depreendeu que sou esquerdista no meu discurso? Meu comentário se limitou a uma consulta interpretativa ao comentário anterior do anônimo, apenas isso! É assustadora a sua agressividade e dificuldade de compreensão textual; beira a crítica por mera questão de gosto, que, parafraseando Humberto Eco, querendo dizer tudo, diz o contrário de tudo. Visitei seu blog e comentei, por recomendação de um amigo, mas encontrei Perséfone logo na entrada, e me retiro assustada, para nunca mais voltar. Passar bem!
Anônimo, eu até comecei a consultar meus alfarrábios para fazer a diferenciação que você requisitou, mas então me dei conta de que era besteira minha. Depois veio o comentário da Shirlei, que me pareceu lúcido, e por fim a sua tréplica, num tom de crescente provocação, descambando para as maçantes críticas ao governo. Aí me dei conta de uma coisa: a postagem nada tinha a ver com o governo, com política, com o Brasil. Portanto, para mim, a polêmica morreu.
Perdão, Yúdice. É preciso reconhecer quando se erra. Eu estava referindo ao anônimo das 08:38. Como ele se referiu diretamente ao meu nome no início do texto, compreendi equivocadamente que se tratava de sua resposta ao que eu havia escrito. A minha resposta, anterior a este comentário, não era, portanto, a você. Dirijo ao anônimo das 08:38 todas as palavras do comentário anterior, que você ainda não publicou. Desculpe-me!
Foi apenas um mal entendido, Shirlei. Em minha manifestação anterior, inclusive, cheguei a lhe dar razão. Você estará desculpada se prometer que voltará a visitar o blog e, se for o caso, deixar outros comentários. E se falou mal de mim para o seu amigo, se disser a ele que sou inocente! Um abraço.
Certamente voltarei. Obrigada por publicar minha retratação. Liandro, enquanto formos humananos, "as mais das vezes" são a medida exata em que nossa condição humana é solicitada. Eu, até onde posso compreender, ainda não transcendi a matéria.
Fazer a introspecção necessária para "domar" a animalidade que existe dentro de nós, é a meta de todo ser humano. Digo "domar", pois, até onde posso compreender, por não sermos seres angelicais, nos podemos olvidar esforçar em lutar contra a brutalidade que todos nós carregamos, uns mais, outros menos.
Shirlei, confesso que fui procurar entender a frase esposada por você em comentário anterio: "encontrei Perséfone logo na entrada".
Procurei no afamdo Google o significado, e pude aprender um pouco sobre a mitologia grega. Isto foi bom, mas digo que, pela minha ignorância metafórica, não consegui decifrar o enígma (pelo menos para mim)...
Mesmo o "wikipédia" não pôde me ajudar... Ai meu Deus...
Liandro Faro, Perséfone habita o Hades -inferno, por metonímia. Você deve ter lido sobre a confusão que fiz no segundo comentário meu neste post. Pois sim, pensando ser o dono do blog quem escreveu o comentário das 08:30, tive a impressão de ter entrado em algum círculo do Hades, daí a figura de linguagem.
O equívoco já foi resolvido, ainda bem. Na verdade, fui recebida por Beatrice, não por Perséfone, porque o Yudice foi cordial como só o são os divinos espíritos nesta humana comédia que eu provoquei ao me confundir com as personagens.
É bom pensar que estamos na condição menos fatalista de aperfeiçoamento dos instintos: isto nos afasta, em muito, da selvageria. Porém, a aventura humana neste planeta não tem me mostrado uma curva ascendente rumo a essa aspirada evolução. A blogosfera, por estes dias, tem conspirado em favor dessa teoria pessimista, porém ontologicamente viável.
Boa sorte para mim, para ti e para todos nós nessa aventura penosa e feliz.
Liandro, Você já leu o Evangelho de S. Mateus 17:20. E o mestre disse: “Se tiverdes a fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele passará. Nada vos será impossível.” Não sou carola. Então, em uma transposição para o pensamento científico, comparo o grão de mostarda a uma partícula no núcleo de um átomo; ou à dualidade do fóton. Se tens fé ou sensibilidade, poderás encontrar a beleza e a magnitude da natureza no mais abominável quasímodo. O discurso da natureza é muito persuasivo. Ah, não tenho um blog, por isso, fico aqui e acolá, como uma partícula de Heisenberg. Rsrsrsr
" As Brumas De Avalon". Ah Sr. Yúdice, a que tempo fui remetida com sua menção...quase engoli os 4 lindos livrinhos, tanto que gostei da fantasiosa descrição do Rei Arthur e os cavaleiros da Távula redonda...Morgana...e LANCELOTE por quem criei um sentimento platônico. Bom lembrar, já tem muito tempo. Obrigada por se fazer nosso porta voz quanto ao incidente com o Sr. Compulsivel. Ânimos acalmados, retratações feitas, vamos agora para um ótimo final de semana. Abraço a todos vocês.
Shirlei, você terá um blog. É questão de tempo. E pouco tempo.
Fátima, por favor, não me chame de senhor! Meus 34 anos ainda não assimilam bem esse título! Retornarei à terapia, juro, mas por enquanto ainda lido com estranheza à passagem do tempo. Só através de você tomo conhecimento dos movimentos do Usuário Compulsivo. Estive lá, li a resposta, mas não vi nela nenhuma retratação. Sustento minha irresignação. Um abraço.
Yúdice, ao chamá-lo de Sr., nada referente a idade, apenas respeito por um professor...por alguém com quem não tenho nenhuma intimidade... Pode dispensar a terapia! Com meus 54 anos já vividos, posso com maturidade aquietar seu coração quanto à passagem do tempo. Nada muda, se mantivermos nosso espírito juvenil e receptivo apenas para a sabedoria que esse tempo nos tráz. Um bom dia, e um abraço muito afetuoso.
Sei que você corretíssima, Fátima. É só uma dificuldade de adaptação, mesmo. Com os anos, aprendi a suportar meus alunos me chamando assim, mas ainda recalcitro quando diante de pessoas da minha faixa etária ou superior. Em todo caso, é bom saber que pertencemos a uma geração em que as pessoas ainda se preocupavam com formas educadas de tratar os demais. E veja que eu tomei a liberdade de chamá-la de você!
24 comentários:
Estás enfeitiçado por Igraine? Ainda é efeito da coletiva de ontem. Rsrsrs
abçs
Não, a mãe de Arthur não tem nada a ver com isso. Estou apenas aborrecido com tarefas modorrentas de hoje.
Nao percebo a relação com a coletiva de ontem, da qual por sinal não participei.
Professor,
o senhor quer ouvir a piada do dia:
Ana Júlia profere "aula magna"
KAKAKAKAKAKAKA!!!!!!!
Olha, anônimo, até onde sei, "aula magna" representa uma solenidade especial que não necessariamente possui conteúdo técnico-científico. Ela também pode ocorrer em situações em que pessoas simplesmente narrem as suas experiências, colocando-as em um contexto que interesse ao curso.
Desse modo, um artesão, p. ex., poderia proferir uma aula magna sobre suas práticas empíricas, sobre o seu saber comum, sem enveredar por técnicas de engenharia, de materiais ou novas tecnologias.
Enfim, não vejo por que Ana Júlia não poderia proferir uma aula magna, a depender do assunto.
Então qual a diferença entre Aula magna e uma conferência ou discurso de abertura?
Você começa o post com uma bela alegoria, mas deve ser mesmo um trabalho de Sísifo perseguir o conteúdo metafórico malicioso de comentaristas como anônimo das 2:21
Certamente se refere a aula magna no sentido do clássico modelo pedagógico de educação, onde reina unilateralidade do saber professoral, do tipo "fala que eu te escuto".
É esse o conteúdo malicioso que reveste o comentário do anônimo aí de cima. Malicioso porque coloca em descrédito a posição dos blogueiros que estiveram com a governadora na coletiva.
Talvez esteja a sugerir - caso conheça as teorias da educação - uma postura pavloviana da governadora do estado em relação aos blogueiros. É apenas uma venalidade. Só isso.
Shirlei
Num país, como neste estado, onde está se tornando certo aprender e fazer o errado, a sua crítica ao comentário e elogio da "governadora" vem sempre da mesma origem, da sua proximidade. Sintomático, nem mesmo o cachorro do Pavlov poderia ser mais claro.
Interessante como na "democracia" brasileira a intolerância se dá contra toda forma de discurso que não seja o meu e a melhor resposta é ou por opressão ou por enigmas. E você critica o modelo da educação "clássica". (Critique então o Benedito Nunes, que vai proferir uma aula magna esta semana)
Olhe melhor para o seu país e talvez você veja o autoritarismo do seu modelo libertário pelego, aquele que funciona enquanto os pobres que votam permanecerem pobres e ignorantes, por que se depender da competência ou do saber da dita "esquerda" brasileira, a "revolução" (DAS ?) vai demorar mais que o cristo.
Senhor Yudice, duas objeções: não elogiei a ana Júlia, nem tenho "proximidade" com sei lá o que a que o senhor se refere. De onde vem a sua leitura de que sou intolerante? Em que momento critiquei a aula magna e, por ilações "ad absurdum" suas, o modelo clássico de educação e o caríssimo Benedito Nunes? Modelo libertário pelego, em que momento do meu discurso permiti este viés interpretativo? De onde depreendeu que sou esquerdista no meu discurso? Meu comentário se limitou a uma consulta interpretativa ao comentário anterior do anônimo, apenas isso! É assustadora a sua agressividade e dificuldade de compreensão textual; beira a crítica por mera questão de gosto, que, parafraseando Humberto Eco, querendo dizer tudo, diz o contrário de tudo. Visitei seu blog e comentei, por recomendação de um amigo, mas encontrei Perséfone logo na entrada, e me retiro assustada, para nunca mais voltar. Passar bem!
Anônimo, eu até comecei a consultar meus alfarrábios para fazer a diferenciação que você requisitou, mas então me dei conta de que era besteira minha. Depois veio o comentário da Shirlei, que me pareceu lúcido, e por fim a sua tréplica, num tom de crescente provocação, descambando para as maçantes críticas ao governo.
Aí me dei conta de uma coisa: a postagem nada tinha a ver com o governo, com política, com o Brasil.
Portanto, para mim, a polêmica morreu.
Perdão, Yúdice. É preciso reconhecer quando se erra. Eu estava referindo ao anônimo das 08:38. Como ele se referiu diretamente ao meu nome no início do texto, compreendi equivocadamente que se tratava de sua resposta ao que eu havia escrito. A minha resposta, anterior a este comentário, não era, portanto, a você. Dirijo ao anônimo das 08:38 todas as palavras do comentário anterior, que você ainda não publicou. Desculpe-me!
Foi apenas um mal entendido, Shirlei. Em minha manifestação anterior, inclusive, cheguei a lhe dar razão.
Você estará desculpada se prometer que voltará a visitar o blog e, se for o caso, deixar outros comentários. E se falou mal de mim para o seu amigo, se disser a ele que sou inocente!
Um abraço.
A mais das vezes, os que se chamam pacíficos e cordiais, se transformam em verdeiros lobos ferozes!
Forte abraço meu amigo!
Certamente voltarei. Obrigada por publicar minha retratação. Liandro, enquanto formos humananos, "as mais das vezes" são a medida exata em que nossa condição humana é solicitada. Eu, até onde posso compreender, ainda não transcendi a matéria.
Prezada Shirlei,
Concordo plenamente com você!
Fazer a introspecção necessária para "domar" a animalidade que existe dentro de nós, é a meta de todo ser humano. Digo "domar", pois, até onde posso compreender, por não sermos seres angelicais, nos podemos olvidar esforçar em lutar contra a brutalidade que todos nós carregamos, uns mais, outros menos.
Shirlei, confesso que fui procurar entender a frase esposada por você em comentário anterio: "encontrei Perséfone logo na entrada".
Procurei no afamdo Google o significado, e pude aprender um pouco sobre a mitologia grega. Isto foi bom, mas digo que, pela minha ignorância metafórica, não consegui decifrar o enígma (pelo menos para mim)...
Mesmo o "wikipédia" não pôde me ajudar... Ai meu Deus...
Por favor, mate a minha curiosidade...
Liandro Faro,
Perséfone habita o Hades -inferno, por metonímia. Você deve ter lido sobre a confusão que fiz no segundo comentário meu neste post. Pois sim, pensando ser o dono do blog quem escreveu o comentário das 08:30, tive a impressão de ter entrado em algum círculo do Hades, daí a figura de linguagem.
O equívoco já foi resolvido, ainda bem. Na verdade, fui recebida por Beatrice, não por Perséfone, porque o Yudice foi cordial como só o são os divinos espíritos nesta humana comédia que eu provoquei ao me confundir com as personagens.
É bom pensar que estamos na condição menos fatalista de aperfeiçoamento dos instintos: isto nos afasta, em muito, da selvageria. Porém, a aventura humana neste planeta não tem me mostrado uma curva ascendente rumo a essa aspirada evolução. A blogosfera, por estes dias, tem conspirado em favor dessa teoria pessimista, porém ontologicamente viável.
Boa sorte para mim, para ti e para todos nós nessa aventura penosa e feliz.
E grandes amizades nascem na blogosfera! De novo...
De fato...
Shirlei,
Muito obrigado pelo esclarecimento. Concordo com o Yudice quanto ao nascimento das amizades...
Tens blog ou algo semelhante para trocarmos mais idéias?
Então me diga, quem é o maior: o grão de mostarda ou pólen de uma flor?
E eu só olhando esses dois...
Liandro,
Você já leu o Evangelho de S. Mateus 17:20. E o mestre disse: “Se tiverdes a fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele passará. Nada vos será impossível.” Não sou carola. Então, em uma transposição para o pensamento científico, comparo o grão de mostarda a uma partícula no núcleo de um átomo; ou à dualidade do fóton. Se tens fé ou sensibilidade, poderás encontrar a beleza e a magnitude da natureza no mais abominável quasímodo. O discurso da natureza é muito persuasivo. Ah, não tenho um blog, por isso, fico aqui e acolá, como uma partícula de Heisenberg. Rsrsrsr
" As Brumas De Avalon". Ah Sr. Yúdice, a que tempo fui remetida com sua menção...quase engoli os 4 lindos livrinhos, tanto que gostei da fantasiosa descrição do Rei Arthur e os cavaleiros da Távula redonda...Morgana...e LANCELOTE por quem criei um sentimento platônico. Bom lembrar, já tem muito tempo.
Obrigada por se fazer nosso porta voz quanto ao incidente com o Sr. Compulsivel.
Ânimos acalmados, retratações feitas, vamos agora para um ótimo final de semana.
Abraço a todos vocês.
Shirlei, você terá um blog. É questão de tempo. E pouco tempo.
Fátima, por favor, não me chame de senhor! Meus 34 anos ainda não assimilam bem esse título! Retornarei à terapia, juro, mas por enquanto ainda lido com estranheza à passagem do tempo.
Só através de você tomo conhecimento dos movimentos do Usuário Compulsivo. Estive lá, li a resposta, mas não vi nela nenhuma retratação. Sustento minha irresignação.
Um abraço.
Yúdice, ao chamá-lo de Sr., nada referente a idade, apenas respeito por um professor...por alguém com quem não tenho nenhuma intimidade...
Pode dispensar a terapia!
Com meus 54 anos já vividos, posso com maturidade aquietar seu coração quanto à passagem do tempo.
Nada muda, se mantivermos nosso espírito juvenil e receptivo apenas para a sabedoria que esse tempo nos tráz.
Um bom dia, e um abraço muito afetuoso.
Sei que você corretíssima, Fátima. É só uma dificuldade de adaptação, mesmo. Com os anos, aprendi a suportar meus alunos me chamando assim, mas ainda recalcitro quando diante de pessoas da minha faixa etária ou superior.
Em todo caso, é bom saber que pertencemos a uma geração em que as pessoas ainda se preocupavam com formas educadas de tratar os demais.
E veja que eu tomei a liberdade de chamá-la de você!
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