Sem dúvida que um dos assuntos mais comentados do dia na cidade é a inauguração do Boulevard Shopping, que ocorre neste momento em solenidade só para convidados. Às 14 horas, as portas do empreendimento serão abertas ao público e os delírios de consumo estarão liberados — tenha o cabra ou não recursos para consumir, mormente num empreendimento destinado às classes economicamente mais pujantes.
Na oportunidade do evento, recomendo a leitura de análise jurídica sobre o portentoso empreendimento, cravado bem no centro da cidade, feita por Maurício Leal Dias, advogado especializado em Direito Urbanístico.
O mais provável é que vários meses se passem até que eu ponha os meus pés lá (compras de Natal pela internet: uma das maiores invenções da humanidade!). Mas confesso que um grande interesse meu estará disponível, segundo o cronograma, a partir de março. Quem acompanha o blog sabe do que falo: cinemas. Mais especificamente: cinemas que não sejam Moviecom!
Mal posso esperar...
3 comentários:
Yúdice,
obrigadi pela referência na tua postagem,
abs
mauricio leal dias
Acabo de chegar da solenidade de inauguração e me pareceu que o shopping destina-se a atender a uma clientela mais classe A e B, ou seja, menos popular que os outros dois grandes; ou melhor, não-popular.
O shopping realmente impressiona pela beleza, modernidade, grandiosidade e acabamento interno, embora quase metade das lojas ainda estejam fechadas ou em construção. O Boulevard tem por trás de si também os mesmos empreendedores da marca Iguatemi, em parceria com a Aliansse, se não me engano, e pelo que entendi. Velhos conhecidos do Iguatemi estavam por lá.
A praça de alimentação dá um bom visual da vala da Doca (em contraste com o camarão graudíssimo que saboreava ao vinho tinto), e também deu para ter uma ideia do caos que virou o trânsito por lá, já começando com um protesto de moto-taxistas bem em frente, não sei com que relação com o shopping.
Contudo, Yúdice, não vi sala de cinema por lá, pois devem estar ainda em construção, cobertos por tapumes.
Assim como você, espero que os cinemas de lá sejam melhores (ou menos piores) que os do Castanheira, exatamente por ser um empreendimento destinado a consumidores mais exigentes, sob risco de se tornar um centro sem identidade com seu público. Pelo menos o ar-condicionado estava bom.
Vamos esperar.
Imagina, Maurício. Eu é que agradeço pelo texto.
Fred, não sabia que eras enturmado com os empreendedores.
Quanto ao fato de o shopping ser destinado à classe A, isso foi ostensivamente anunciado desde o primeiro momento. Mas como Belém é Belém, algumas lojas populares marcarão presença, claro.
Sobre os cinemas, que devem estrear em março próximo, já escrevi aqui no blog.
Pena que não guardaste um desses camarões graúdos para mim...
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