Há um mês, escrevi a postagem "Ela é rica e bonita", reproduzindo a notícia sobre a condenação de Adriana de Jesus, arquiteta da morta da estudante universitária Maria Cláudia Del'Isola, a 58 anos de reclusão. Ontem, o julgamento chegou ao fim, tendo o tribunal do júri do Distrito Federal condenado o corréu, Bernardino do Espírito Santo Filho, a 65 anos de reclusão.
Infelizmente, a legislação processual vetusta permite que todo réu seja submetido a um novo júri, se a pena imposta por superior a 20 anos por um único delito. Uma tolice, incompatível com as atuais necessidades do país e que o Congresso Nacional está sinalizando abolir, de acordo com notícias recentes sobre o projeto de lei que ali tramita, com essa finalidade.
Enquanto Jesus e Espírito Santo (que ironia!) voltam para suas celas, a família Del'Isola volta para casa. Justiçada, tecnicamente. Mas aposto que, entre a justiça e o amor filial, eles não titubeariam em escolher.
2 comentários:
Novo júri é realmente uma excrescência.
Acredito que estes sejam os últimos tempos desse absurdo, Fred. O problema é a josta do Congresso se lembrar de votar isso.
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