sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Burros

Existem situações que, quando chegam ao nosso conhecimento, fazem-nos exclamar "porra, Darwin!", por acabarmos duvidando da lei de evolução. Pensei nisso ao longo do dia de hoje, em relação a imbecilidades criminais.
Na semana passada, publiquei uma postagem sobre um americano leso que falsificou notas de dólar, mas errou a imagem do presidente que deveria aparecer na cédula. Hoje, vi em algum dos portais de notícias que um traficante foi preso, no Rio de Janeiro, porque a despeito do grande calor que fazia, o sujeito vestia um casaco pesado. Policiais desconfiaram e decidiram abordá-lo. Na revista pessoal, encontraram cocaína.
A notícia me levou a conversar, com os colegas de trabalho, sobre um caso que passou por nós. Um sujeito decidiu participar de um assalto que seria realizado no condomínio em que ele trabalhava. Ele não deveria ir pessoalmente, mas foi. O detalhe é que o sujeito tinha 1,90 m de altura, um jeito muito peculiar de falar (lento) e, para arrematar, o cara foi vestindo o próprio uniforme de trabalho! Só colocou um capuz na cabeça. Foi reconhecido pelas características físicas, pela voz e, inclusive, por ter uma "bunda de tábua", particularidade que, curiosamente, várias testemunhas relataram.
Não satisfeito, no dia seguinte o indivíduo usou um celular roubado na véspera para acertar a participação em um outro assalto. Foi o rastreamento desse celular que levou a sua prisão, com o detalhe de que a gravação incriminadora foi interceptada. Ou seja, xilindró.
Rindo, concluímos que a melhor coisa que esse sujeito pode fazer é mudar de vida, porque para ladrão ele definitivamente não serve.

2 comentários:

Anônimo disse...

Quem tem bunda de tábua se dá mal na vida até na hora de roubar.

Yúdice Andrade disse...

Pode não ser exatamente por esse motivo, mas foi assim que aconteceu.