Grande em tudo — professor, amigo, anfitrião —, ele nos proporcionou uma noite memorável, sobre a qual fiquei com grande vontade de escrever, mas não o fiz para não levar uma bronca dele, que é avesso a homenagens, a ponto de se perguntar porque a ele, especificamente, o Centro Universitário do Pará — CESUPA decidiu honrar por ocasião da IX Semana Jurídica do nosso curso de Direito, associado a um seminário internacional, em maio do ano passado.
Inspirado em uma postagem do Arthur Homci, e sabedor de que minha audácia chegará ao conhecimento do Ney através de sua filha Aline e genro Ramon (eu vou mandar as fotos, juro!), que gentilmente leem este blog, decidi correr o risco e publicar este texto. Posso ser recriminado inclusive pelas demais pessoas que têm suas imagens estampadas aqui, naturalmente sem autorização (não adianta reclamar, Ana Amélia!). Espero que entendam ser uma manifestação de carinho a cada uma delas.
Como escrevi em comentário para o Arthur, podemos identificar um mestre de verdade quando ele influencia nossas vidas concretamente, muito além de ensinamentos em sala de aula, mas nos atingindo em nossa forma de ver o mundo e em nossas escolhas. Eles se tornam parte de nossas vidas porque as pessoas em que nos transformamos são em alguma medida influenciadas por eles — e disto estamos conscientes e por isso somos gratos.
Não fui aluno do Ney, mas tive ao menos o privilégio de usufruir de sua companhia na sala dos professores, escutar suas histórias, compartilhar experiências. E assim vamos aprendendo, porque o conhecimento — o conhecimento sobre a própria vida — exala pelos poros dos sábios. Mas posso testemunhar que não são poucos os alunos que agradecem pela oportunidade de aprendizado com ele, mesmo com todas as enquadradas que volta e meia aconteciam. Elas, afinal de contas, também tinham o seu charme especial.
Que Ney não se esqueça do que lhe disse certa vez: se eu chegar a 30 anos de docência, quero ser com ele. Só não sei se consigo...
A hora dos registros para a posteridade:
Da esquerda para a direita: Arthur Homci, João Paulo Mendes Neto, Paulo Rabelo (no alto!), Luiz Rocha, Adelvan Olivério, Ney Sardinha, Eduardo Lima Filho, Bruno Brasil, Denis Verbicaro e, mais à frente, Michel Ferro e Silva, eu e João Carlos Pereira.
Da esquerda para a direita: Polyana Nascimento, Aline Bentes, Paula Ferro e Silva, Ney Sardinha agarrado por Bárbara Dias, Emília Farinha, Loiane Verbicaro (com Sophia), Karen Rocha, Ana Amélia Miranda e, à frente, Lia Maroja.
Ney ladeado pela filha Aline e pelo genro Ramon.
Ney ladeado pela filha Aline e pelo genro Ramon.
Felicidade ao Ney. Sempre!
12 comentários:
Muito bonita sua consideração por seu mestre.
Ok, quando você crescer, você será igualzinho a ele...
Eh...eh..eh...
O título das fotos é "despedida Ney", ele esta indo embora de Belém?
Yúdice,
Vou meter minha colher: se a Polyana é Nascimento, a Lia é Carvalho! :-)
Deus te ouça, Ana! Mas ainda preciso comer muito feijão...
Anônimo, o Ney se aposentou de vez. Por isso, deixará de lecionar e esse é o ciclo que se fecha. Com efeito, deixei de mencionar esse aspecto no texto.
Francisco, coloquei o nome de solteira porque me bateu a maior dúvida sobre o nome de casada...
SE a Polyana é Nascimento, a Lia é Carvalho então a Loiane é Prado
O professor Sandro Alex não estava presente?
Yúdice querido,
Como filha, fiquei bastante emocionada pela homenagem... Sei que meu julgamento é bastante parcial, mas também admiro muito o profissional que ele é e acho realmente que sua contribuição ao meio jurídico em Belém foi, ao longo desses anos, valiosa.
Saiba que ele não é tão avesso a homenagens assim!!! Ontem, ao ler o seu post, liguei pra ele (que está viajando), que demonstrou muita alegria por suas palavras.
Duas coisas quero te dizer: Primeiro, não tenho dúvidas de que você também já é um mestre e uma referência em nosso meio. Um mestre homenageando outro, portanto.
E a segunda coisa é: estou esperandoooo as fotoooosssss, viu???? Mts risos!!!!
Beijo grande!
Aline Bentes.
Das 12h23, a Loiane é Prado, de nascença, e Verbicaro por livre e espontânea vontade. Escrevi o nome que ela adotou.
Das 12h25, o Sandro não estava. Algum interesse específico?
Aline, folgo em saber que ele ficou satisfeito com a notícia. Espero que ele esteja se divertindo, babando o netinho.
Podes ficar tranquila que mandarei, sim, as fotos.
Professor, estou lisonjeado por estar estampado em um post seu. Muito Obrigado pelo carinho conosco. Abçs.
Yúdice,
Bonita homenagem, parabéns! Explicando os nomes, de acordo com a observação do Francisco, sou Brasil de Carvalho, e a Lia, louca por mim, aderiu ao meu nome, então é Maroja Braga de Carvalho.
Abração,
Bruno.
Por nada, Ramon. Na verdade, é interessante dar rosto e materialidade aos visitantes do blog. Gostaria de fazer isso em relação a mais pessoas. E aquela noite valia muitas postagens mais.
Obrigado pela informação, Bruno. Como anda a gestação?
Tive o grande prazer de ter como professor de Direito Constitucional o Ney Sardinha, e sei que as lições ministradas por ele, nunca serão esquecidas.
Toda e qualquer homenagem é bem merecida à ele!
Uma inspiração e tanto pra quando eu me formar!
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