O brinquedo aí ao lado é um T-27 Tucano, fabricado pela mundialmente respeitada EMBRAER, na imagem
com a caracterização da Força Aérea Brasileira.
com a caracterização da Força Aérea Brasileira.
O projeto foi desenvolvido em 1980. São aeronaves desse modelo que compõem a Esquadrilha da Fumaça, como informa a página dessa aguerrida equipe de aviadores.
Trata-se de um monoplano de asas baixas, monomotor turboélice, "biplace em tandem" (seja lá o que isso significa...), que voa até 2.112 quilômetros, a uma velocidade máxima de 457 Km/h e a uma altitude máxima de 9.936 metros.
Devidamente autorizado através da Lei n. 12.271, de 24.6.2010, o governo brasileiro, através do Ministério da Defesa, doará três aeronaves desse modelo para a República do Paraguai. Elas vão de uma Força Aérea a outra, no estado em que se encontram e com todas as despesas correndo por conta dos paraguaios.
O Brasil está com tudo: doa aeronaves, empresta dinheiro para FMI, abdica de usinas em favor da Bolívia...
PS — Fique claro que não estou criticando a doação. A cooperação internacional é salutar e deve ser estimulada, ainda mais entre países latinoamericanos.
5 comentários:
O Tucano é considerado um ótimo avião, não somente para patrulha e combate como, também, para treinamento. É de fácil controle e não apresenta muito complicação - não por menos é o avião usado pela Esquadrilha da Fumaça - ele é ótimo para aquelas performances. É um orgulho que a Embraer tenha conseguido, nesta categoria de aviões, fazer um equipamento quase perfeito.
Você não está criticando, mas eu vou criticar sim.
Nós estamos precisando de tanta coisa aqui no Brasil.
Também sou a favor da ajuda humanitária, mas onde está a humanidade em doar aviões que podem ser usados em guerra????
Sei lá, viu?!
Yúdice,
"biplace em tandem" quer dizer que ele tem dois lugares, um na frente e outro atrás. Como naquelas bicicletas duplas, chamadas "tandem".
Abs.
Verdade, Fernando. A EMBRAER é motivo de orgulho para os brasileiros. Mas nem os políticos se lembram disso.
Curiosamente, o momento em que a credibilidade internacional da companhia ficou mais conhecida foi por ocasião da colisão do Legacy com o avião da Gol. Que pena que a lembrança seja essa.
Mas, Ana, assim como nós, os paraguaios não declaram guerra a ninguém! Estão mais preocupados em atender às próprias necessidades.
Além do mais, essas aeronaves provavelmente serão empregadas em missões de treinamento.
Por fim, o Brasil já está em condições de fazer esse tipo de concessão. Felizmente.
Valeu, Francisco. Eu tinha esperança que aparecesse alguém mais inteligente do que eu e me esclarecesse a dúvida. Engraçado, mas não me ocorreu de procurar do pai virtual dos burros.
Yúdice, só fui o cara certo no lugar certo... Não sou mais inteligente que tu, mas devo vender meu peixe: essa eu não procurei no Google.
Abraços.
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