Como todos sabemos, a revista Veja enxerga o mundo em tons de marrom. Dentre as suas muitas preocupações diuturnas, está infernizar o PT, Lula e outras pessoas que, sabe-se lá por quê, pisaram no calo da insuspeita publicação. A governadora Ana Júlia é uma delas. Por isso, no início do ano, foi dada enorme repercussão a um decreto de ponto facultativo que, segundo teria explicado a governadora, apenas sacramentava uma praxe estabelecida há anos no Estado. Ou seja, da noite para o dia o paraense virou um vagabundo de carteirinha. A explicação da autoridade, de fato, não foi lá muito feliz.
Amanhã, quando milhares de servidores públicos estaduais tiverem que acordar para trabalhar, numa sexta-feira imprensada, porque o governo do Estado se recusou a facultar o ponto, agradeçam à Veja. Há pedradas que o governo pode evitar de levar.
PS — Deixo claro que, pessoalmente, desaprovo essa institucionalização brasileira da malandragem. Se o feriado é na quinta, ele termina à meia-noite de quinta. Não há razão para enforcar a sexta-feira. Mesmo sabendo que me odiarão por dizer isso, sinto-me à vontade para fazê-lo, pois sou da raia miúda e não empregador. A vagabundagem generalizada custa caro ao desenvolvimento do país. E aumenta as mortes nas estradas.
8 comentários:
Nice picture... too bad I can't understand your blog.
Check out my blog if you get a chance: eight-thirty.blogspot.com.
Bora trabalhar, Yúdice, que Lula e seus asseclas e a revista Veja já estão com a vida ganha.
Eu já parei até de descer o malho nos petitas (já perdeu a graça - caiu na geral), antes que me rotulassem de insuspeito. É tudo igual. O petismo-lulismo é só uma nova denominação para stalinismo, leninismo, guevarismo, getulismo, pessedismo, pêemedebismo, autoritarismo, dissimulismo, oportunismo, ladronismo, safadismo, racismo, satanismo...
Mas como eu já havia dito, não falo mais mal do PT. Parei com isso.
yudice,
o seu trabalho e o meu independem de horário e local , nos podemos levar processo para casa e trabalhar até de forma mais tranquilo do que no Tribunal.
Vamos trabalhar amigo , assim o jurisdicionado ganha , o serviço público ganha, e nos ganhamos a nossa consciência tranquila de que fazemos a nossa parte, nessa engrenagem que se chama Poder Judiciário.
Há muito venho reclamando nas escolas que meus filhos estudaram, mas está institucionalizado o dia enforcado em nosso país. O que me preocupa é perpetualização deste ato, visto que as escolas estão formando os enforcadores de amanhã.
Reclamo mas sempre sou voto vencido.
Falando em Lula, o que achas da propaganda de várias instituições, como FIESP, Bradesco, SEBRAE,com canal FUTURA, que fala dos tempos que vários cidadãos como Tiradentes, Robespiere, Joana D'Arc, e mais alguns que não me lembro, que foram crucificados por tentarem mudar o mundo com suas ídeias,lembrando que hoje nós somos felizes em podermos colocar nosssas ídeias sem perigo.
Acho que é um alerta para o 3º mandato do Lula, que com certeza tentará fazer do Brasil uma segunda Venezuela ou Cuba.
Sou literalmente contra ao enforcamento, mas se verificarmos o que acontece na maioria dos órgãos públicos nesses dias é que o "staf" principal não comparece, o que dificulta a tomada de decisão que depende dos mesmos.
Se faz necessário uma medida drástica do governo para que seus imediatos cumpram o dia de trabalho como os demais funcionários, sob pena de se ter despesas com luz, água, telefone e até cafezinho, sem que quase nada possa funcionar 100%.
Thanks, Wilson. I saw your blog.
Meus caros, juro que respondi aos seus comentários e estou bastante surpreso de não encontrar o meu texto aqui. Vou procurar saber, mas me lembro de ter concordado com vocês - e dito ao Fred que ele é sempre terrível. Abraços.
Coitada da Veja. Desta vez, ela não tem nada com o "peixe". Quem deu pau na Governadora foi a Folha, Estadão, O Globo.
Caro Luiz, não sei de "desta vez" a Veja noticiou alguma coisa. Observando o texto, verás que o meu comentário foi no sentido de que aquela revista sempre publica críticas ao PT e a Ana Júlia. Aproveitei, então, o mote para supor que a governadora rejeitou o ponto facultativo, neste último feriado, para escapar de novas espicaçadas. Foi só isso. Uma pilhéria.
Quanto às críticas serem procedentes e feitas por outros periódicos, concordo. Quanto ao fato de a Veja merecer afagos, discordo.
Postar um comentário