Miniconto psiquiátrico
Após sete anos de terapia, descobriu que a culpa realmente não era dele, e sim da humanidade. Decidiu então melhorar a raça, suprimindo alguns de seus exemplares. Não sabendo ao certo como começar, foi pragmático: matou aqueles de quem não gostava. Não se sabe, contudo, se seu humor melhorou.
7 comentários:
Segundo mestre Mário de Andrade, conto é tudo aquilo que o autor chama de conto. O formato curto está excelente. Exercito-o há algum tempo (Contos redondos, como destacou Haroldo Maranhão em Vôo de Galinha), mas não alcancei a tensão dramática alcançada no teu. Parabéns.
Isso é o que se pode chamar de terapia de choque... nos outros rsrsrs Bjs! Lu.
E quem conta um conto aumenta um ponto, certo, Oliver? Vou recorrer a Mário de Andrade para justificar outros devaneios meus, daqui por diante.
Confesso que, vendo o contículo pronto, achei-o divertido. Por incrível que pareça, mormente porque não era essa a minha intenção.
Já apresentaste alguns de teus haicais. Mostra então alguns desses contos,por favor. Quanto à tensão dramática, fica por tua conta. Abraços.
E pode ser que nem tenha surtido efeito, Lu. Isso que é o pior. Abraços, também.
Qualquer dia desses posto, no tempo em que as guardas da timidez estiverem baixas.
Sei como é, Oliver. Também estou dando a cara a tapa.
Gostei. Mesmo.
Abs
Eh...eh...eh...
Eu sou uma assassina de pessoas chatas.
Mato-as dentro de mim e elas deixam de existir.
Simples assim.
Gostei do texto!!!
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