Sempre fui emotivo, mas a paternidade me tornou uma pessoa ainda mais propensa a lágrimas. Isso é meio inquietante, às vezes, mas precisamos apostar um pouco na sinceridade, também.
Acabei de ler matéria sobre o falecimento do filho de Jô Soares, que ontem prestou ao filho uma homenagem em seu programa. Não vi o programa, faz anos que não vejo, então apenas li a matéria. E me deparei com essa imagem:
Tocou-me profundamente a expressão no rosto do apresentador. Um carinho, uma doçura extrema nesse olhar, permeado pela certeza dos tempos que não voltam mais, tempos que não são necessariamente passados: no presente, ele também não terá mais o filho. Não consigo (e nem quero!) aquilatar o sentimento de quem passa por uma experiência assim.
Só posso, então, desejar que a vida sorria alegrias para Jô Soares e demais familiares, bem como para todos aqueles que viram seus filhos partir.
No vídeo, a voz trêmula de Jô: http://globotv.globo.com/rede-globo/programa-do-jo/v/jo-abre-o-programa-de-forma-diferente-e-faz-uma-homenagem-ao-filho-rafael/3740735/
Um comentário:
Fiquei bastante emocionado com a homenagem feita pelo Jô.
Não sabia que ele tinha um filho autista e, como pai de um, fui profundamente tocado.
Achei de uma grandeza imensurável o gesto do apresentador e tenho certeza que ele proporcionou a seu filho o que há de mais importante - uma vida feliz.
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