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Todavia, o risco era a ligadura não suportar a pressão mecânica contra os ossos dos quadris e foi exatamente o que aconteceu: as pernas voltaram a se separar. Diante do insucesso, mas premidos pela necessidade imperiosa de assegurar a melhor qualidade de vida possível à paciente, restou-nos a segunda técnica, já conhecida porém menos eficiente: encaixar as pernas primeiro e promover a religação depois.
A segunda fotografia mostra a paciente após a segunda intervenção, sendo possível observar a gravidade da fratura.
Podemos considerar que o procedimento foi bem sucedido, embora tenha ocorrido a sequela previsível: a garota perdeu boa parte dos movimentos. Felizmente, ele conseguirá ficar de pé, mas precisará de instrumentos para se locomover, o que fará com alguma dificuldade. Além disso, precisará tomar muito cuidado para evitar novos danos na região afetada, que certamente não suportará outros traumas.
Rosinha segue internada, pois precisamos acompanhar a evolução de seu quadro, que é favorável. Quando receber alta, daqui a alguns dias, demandará fisioterapia e muito carinho da família, sobretudo para adaptar-se à nova condição. Acompanhamento psicológico é altamente recomendado.
Este foi o Plantão Médico de hoje. E não se esqueça: doar sangue salva vidas!
2 comentários:
Que bom que deu tudo certo. Em meu caso, meu quintal ainda é cemitério no qual estão enterrados muitos soldadinhos de guerra da década passada; pobres coitados, vitimados, e que não tiveram as mesmas oportunidades que a Rosinha. É a vida.
Boa essa. Vê se consegue consertar nossa linda Belém também.
Kenneth
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