segunda-feira, 17 de março de 2014

Retornando

Fiz uma viagem em família, que implicou em 12 dias "fora da base", como os blogueiros locais gostam de dizer. Sim, eu tinha acesso à internet, mas optei por um conceito mais tradicional de férias, aquele que nossos dias ficam diferentes do que são, na habitualidade. Esse negócio de escrever no blog ou ficar postando no Facebook em plena lua de mel, por exemplo, não bate com o meu perfil. Não, eu não estava em segunda lua de mel, mas era uma viagem em família e optei por aproveitar os dias atípicos.

Durante esse período, acessei a internet três vezes, que me recorde. 5, se considerar os acessos no aeroporto, na ida e na volta. Mas sempre rápido e mais lendo do que registrando a minha presença. E o que descobri? Que não sou viciado! Não sou dependente da internet! Ela ocupa um tempo enorme da minha rotina, mas talvez o problema seja justamente a rotina. Fora desta, eu realmente não sentia falta e nem sequer vontade de acessar a internet. No hotel, o computador foi ligado por uma razão específica e, já que eu estava de cara para ele, naveguei um pouquinho. Acredito que isso seja salutar.

A consequência prática é que, se o blog já anda prejudicado há quase dois anos, desde que comecei o mestrado, nesse período ele ficou literalmente às moscas, sem qualquer atividade. E não por falta de assunto. Mas eu encarei a experiência como uma espécie de desintoxicação. Vale a pena. Todo mundo deveria experimentar, de vez em quando. É possível viver sem blogs e redes sociais, embora eu confesse que não gostaria disso em definitivo. São recursos importantes e úteis. Apenas, como tudo mais na vida, devem ser utilizados com moderação.

É bom estar de volta. Grande abraço em todos.

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