O jornalista Ricardo Noblat noticia que a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados está sob o desejo de ninguém menos que Jair Bolsonaro, aquele que dispensa apresentações e, em um país sério, só poria os pés em uma instituição pública se ela fosse uma casa de saúde, inclusive mental. A articulação envolveria, claro, a tal bancada evangélica, que só existe porque o Brasil não é um país sério, e que costuma falar a mesma língua do boquirroto parlamentar pelo Rio de Janeiro.
Não me surpreende. Se já debocharam colocando Marcos Feliciano lá, colocar Bolsonaro é só a manutenção de uma mesma política de loucos, comandados por psicopatas.
Mas uma coisa preciso dizer: se Bolsonaro assumir a presidência da CDH, passarei a ser entusiasta de uma tese que sempre repudiei, que é dizimar a turma dos direitos humanos! É só colocar toda a bancada evangélica, todos os Bolsonaros e todos os seus apoiadores na sala de reunião da comissão, trancá-la bem trancada e jogar uma bomba lá dentro, grande o suficiente para não sobrar nem as almas podres.
E pronto! Teremos prestado um grande serviço à nação. Para ficar perfeito, colocaríamos também cada um dos integrantes da bancada ruralista. Ô sonho bom!
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