Em 2009, eu bem que tentei, mas não consegui acesso às ruínas do Murutucu. Como destaquei nesta postagem, conseguir informações já é difícil. O caso destaca a incompetência de nosso poder público para preservar não apenas espaços físicos, mas a própria memória de nosso povo.
Agora, tomo conhecimento do Projeto Sítio-Escola Engenho do Murutucu: uma Arqueologia dos Subalternos, vinculado à área de Arqueologia da Universidade Federal do Pará. O objetivo é encontrar materiais utilizados na época em que o engenho funcionava, por meios dos quais se pretende descobrir as condições de vida e de trabalho no mesmo. Para mim, uma tarefa instigante, já que adoro História e tenho todo o interesse na nossa própria.
Espero que o trabalho seja realizado e que, por meio dele, possamos conhecer mais do nosso passado. Espero que muitos itens sejam encontrados e que eles fiquem disponíveis ao público. E espero, sobretudo, que isso crie as condições necessárias para que as ruínas do Murutucu se tornem uma realidade em nossas vidas.
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