terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Bom dia

Bom dia para você que começou seu dia vendo uma criança morta, esmagada por um micro-ônibus (glória a Deus que, ao menos, de costas), bem na capa do Diário do Pará, com bastante destaque.

Cara, não há meias palavras para isso. Cansa você ver sempre as mesmas atitudes, porque nada se conserta, nada se aprimora, nada evolui na cabeça podre dessa gente que deseja e busca o escândalo, o horror, a baixaria, a crueldade. Extenua.

Como eu já apertei o botão vermelho para certas coisas faz tempo, permito-me dizer que seria muito bacana se os responsáveis por esse tipo de "jornalismo" passassem por algo parecido e alguém lhes esfregasse na cara um jornal com a foto de um filho morto. Juro por Deus, eu ia gostar que eles passassem por isso, porque fizeram por merecer.

Agora que mostrei a beleza dos meus sentimentos, podem me criticar.

4 comentários:

Ia disse...

Acho que a internet é para isso mesmo, desabafo, trocar idéias, adoro seu blog, vc é um ser humano muito especial, sofrer com esse tipo de coisa é normal, justo, correto...Algumas pessoas, tentando não julgar, abstraem, ignoram, fingem não ver, transformam seus corações em pedra. Uns viram cineasta Quentim Tarantino, onde banalizam a violência, num tom de critica e ao meso tem tentativa de compreender, acho eu, Eu estou com você, somos humanos, desejarmos que seja feito algo, mesmo que esfregar o jornal na cara do sujeito, é normal. Hoje me policio, vendo e ouvindo apenas um jornal por semana, pois o sangue a violência e impunidades políticas vão ser a mesma até o final da semana, só muda com quem e para quem.( já me desculpo por algum erro ortográfico ou de compreensão de texto)

Anônimo disse...

"A vingança nunca é plena, mata a alma, e a envenena" - Seu Madruga, o filósofo.

Yúdice Andrade disse...

Ia, agradeço a sua generosa avaliação. Realmente, precisamos nos indignar um pouco e chacoalhar as pessoas. Afinal, elas precisam ver o que estão fazendo ou, ao menos, o que ocorre ao seu redor.

Deveras, das 13h30.

Anônimo disse...

Yúdice, logo após ler o segundo parágrafo, já concluía o mesmo que leria a seguir. A isso se chama empatia.
Abraço
Fred