Comentarista anônimo deixou estas expressivas palavras na caixa de comentários da postagem "Qual é o foco?", duas abaixo desta:
Eu penso que o Cristo crucificado, colocado sobre as mesas de negociações e patifaria do Executivo, Legislativo e Judiciário brasileiro é forma mais torpe e naturalizada de atentar contra o cristianismo. E por falar na Erística, o Cristo está lá, presente nas salas de audiências, onde o que menos se busca é a verdade. Dois gays pendurados sobre um madeiro vermelho só é um ícone de escarnecimento para quem decodifica o signo da cruz como algo santo e da homossexualidade como algo torpe, reificando o preconceito. Eu sou cristão e, sinceramente, sinto profunda amargura quando vejo atentados cotidianos ao Cristo, como as frases lapidares apostas em veículos populares ou de luxo, tão aceitas e absorvidas pela nossa vil indiferença ao signo: "foi Jesus quem me deu". Aí, sim, vejo afronta ao mais humilde de todos os homens que esta terra já abrigou. Veja, caro amigo, em uma sociedade aberta à interpretação, tudo é discurso e sempre é tempo de ouvir o outro, fazer concessões e auto-vigilância axiológica.
Agradeço pelas palavras tocantes.
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