"Parece inclusive que no fundo os grandes Juízes de Direito e Promotores de Justiça, tanto quanto os Advogados talentosos, diferentemente dos meros burocratas, à semelhança dos poetas e músicos virtuosos, não se tornam; nascem; e a técnica para tais pessoas parece constituir apenas um instrumento de aperfeiçoamento de habilidades/qualidades inatas, preexistentes à formação técnica, a qual não é em si mesma garantia de justiça. É que uma boa interpretação, na arte, como no direito, mais do que técnica e razão, requer talento e sensibilidade."
Paulo Queiroz
(em seu Direito Penal - Parte Geral: um manual, sim, mas para estudiosos)
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