Em junho deste ano eu reclamei, mas decidi não transformar o blog num muro de lamentações, ainda mais do mesmo assunto. Além disso, a situação melhorou um tanto. Mas agora desceu ao pior nível de que me recordo.
Refiro-me à CELPA, que anos atrás, quando ainda estatal, já era chamada de Companhia de Escurecimento dos Lares Paraenses. Em novas mãos privadas há alguns meses, e ostentando em seu site a informação de que se encontra "em recuperação judicial", a dita empresa está prestes a me deixar no escuro e com severos prejuízos. As oscilações e quedas de energia são não apenas diárias, mas acontecem várias vezes ao dia. Estabilizadores simplesmente enlouquecem, funcionando num ritmo tão frenético que emitem um som parecido com o de muitos estalinhos sendo jogados ao chão ao mesmo tempo.
De novo, estou vendo a hora de substituir os eletrodomésticos queimados. Eles ainda não queimaram, mas achei que o micro-ondas era o primeiro da lista, esta manhã. Depois descobri que havia caído uma fase e por isso o equipamento estava inoperante. E os outros problemas se avolumam: a internet para de funcionar, a gravação de programas da TV a cabo é interrompida a todo instante, além das noites de calor a que temos sido submetidos (de sexta para sábado último, por quase duas horas).
Aí cabe a pergunta: reclamar a quem, mesmo?
No jornal de hoje, por coincidência, há uma nota da empresa, alegando que investirá 700 milhões de reais nos anos de 2013/2014. Jura que já reduziu em 25% o tempo de interrupção de energia. Devem ser dados gerais, porque lá no meu bairro as estatísticas são diferentes. Já perguntei a vizinhos de outras ruas. Outra alegação da empresa é de que reativou o call center, entregue a uma empresa altamente especializada, que tem atendido mais de 90% em apenas 30 segundos. Este teste ainda não fiz. Mas estou com uma propensão a duvidar.
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