quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Acesso ao ensino superior

Segundo a reitora da Universidade do Estado do Pará, Profa. Marília Xavier, no vestibular 2012, 52% dos aprovados são estudantes vindos da rede pública de ensino; e 54% das vagas ofertadas são destinadas ao interior do Estado. Se assim é, a UEPA está de parabéns por assegurar o acesso à educação superior a quem mais precisa. Afinal, as pessoas mais humildes têm na educação o único caminho para dar uma guinada em suas vidas.

Parabéns aos calouros e à UEPA.

Fonte: http://www.diarioonline.com.br/noticia-182989-mais-da-metade-dos-aprovados-sao-da-rede-publica.html

3 comentários:

Anônimo disse...

Mas e no curso que oferece melhor remuneração, medicina? Essa proporção se mantêm?

Ana Miranda disse...

Yúdice, amor da minha vida, com todo respeito e, autorização do senhor meu marido e da doce Polyana, que eu nem sei se continua tão doce assim ao "ouvir" alguém chamar de "amor da minha vida" o marido dela...

Mas eu acho que educação superior é uma necessidade de todos, claro que há alguns que podem pagar por ela, então, que bom que facilita-se o ingresso a um ensino de qualidade gratuito para quem não pode pagar por ele, né não?

Yúdice Andrade disse...

Não tenha essa informação, das 9h04, mas suspeito que não. Devido à concorrência excessiva, o nível de pontuação dos aprovados se eleva muito, então provavelmente eles vieram de instituições privadas, que funcionam naquele estilo fordista de preparação.

Polyana não se aborrecerá, Ana. Você é sempre excepcionalmente gentil.
Com efeito, um ponto altamente favorável do governo Lula - e que, definitivamente, não existia na era FHC - foi a expansão do acesso ao ensino superior. Digam o que disserem, mas somente a partir do governo Lula se procurou corrigir a manifesta política de desmantelamento das instituições públicas. FHC criou a restrição de abrir 1 vaga para cada 3 professores que se aposentassem. Qual poderia ser a consequência disso? Criou, também, aquele programa "Toda criança na escola", cujo critério de avaliação era o número de crianças matriculadas. Mas se a escola não tivesse a mínima condição de funcionamento, isso era sumariamente ignorado.
Não conheço dados da educação fundamental e média, mas quanto ao ensino superior, na era Lula foram criadas novas universidades e institutos federais de ensino técnico, ampliadas as vagas nas já existentes, promovidos concursos para a carreira docente e aumento de remuneração. Veja como as greves diminuíram.
Para os estudantes, além de mais vagas, foram criados programas como o ProUni e o FIES, que têm viabilizado os sonhos de muita gente, como eu vejo pessoalmente, na instituição privada onde leciono.
É assim que precisa ser: educação para todos, de fato. Desde a alfabetização.