quarta-feira, 12 de junho de 2013

Num 12 de junho qualquer

Não me queira mal, caríssimo leitor solteiro, por repercutir a maldade do Kibeloco aqui neste blog. É que sou chegado num amor negro, apenas isso. Em meu favor, informo que já estive nessa condição por tempo bastante para odiar o dia dos namorados. Portanto, eu realmente entendo a situação.

Já é muito ruim você não ter aquela pessoal especial para tornar sua vida mais doce. Ter que aturar a massiva exploração midiática em torno desta data estritamente comercial é sacanagem; em alguns casos, chega a ser desumano.

Mas vivemos numa sociedade consumista e pouco dada à reflexão, então as pessoas, de um modo geral, submergem nessa lógica de homenagens, jantares, presentes, motel, etc. Fala-se tanto disso, e com tamanha convicção (ai de quem tente fugir ao padrão!), que os solteiros em redor acabam oprimidos, sufocados, sem condições de suportar a onda de badalação dos apaixonados.

Estando casado há 8 anos, previsível que esta data não me amargure. Contudo, isto não implica que eu vá usufruir dela. A comemoração chega no período de finalização do semestre letivo, ou seja, quando estamos mais ocupados e exaustos. Já passei várias noites assim aplicando prova. Hoje estarei em aula. Acima de tudo, estou tão cansado que minhas olheiras, característica física inalienável minha, estão gritando de dar pena. Consegui dormir mais cedo do que o habitual (ou seja, antes de uma da manhã...), mas acordei como se tivesse tirado apenas um cochilo. Nem tudo é festa...

Resta-me, portanto, desejar um dia feliz àqueles que terão a oportunidade de se entregar às delícias da paixão, inocente como a das crianças ou tórrida como a dos adultos. Atendendo a pedidos, vou até antecipar minha aula desta noite, a fim de liberar os alunos mais cedo, permitindo que corram para o amor. E como prova de minha boa vontade, concluo esta postagem com o adorável doodle que o Google preparou para hoje.

Seja feliz.

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