Evidentemente, é necessária e salutar a medida que o Mangal das Garças tomará nos próximos dias, de fazer a manutenção no Lago da Ponta (não sabia que tinha esse nome). Para tanto, todos os animais que vivem naquele ambiente — peixes, tartarugas e aves — foram transferidos para um lago menor. O principal será esvaziado, para limpeza minuciosa. Trata-se da primeira operação do gênero naquele parque zoobotânico.
Muito legal. Mas precisavam realmente fazer isso no período de férias escolares? Se não deu para fazer mais cedo, não seria, talvez, mais interessante postergar a limpeza para agosto? É que justamente quando as crianças dispõem de mais tempo e os pais precisam achar um modo de entretê-las, o Mangal estará com suas atrações prejudicadas — e isso por um tempo estimado em 20 dias.
Some-se a isso a interminável reforma do Parque Zoobotânico Museu Emílio Goeldi, um dos mais frequentados espaços de lazer propícios a crianças, em obras há anos. Não é exagero: são anos. Júlia está prestes a completar 5 anos e, desde que ela nasceu, estivemos no Museu algumas vezes, mas sempre enfrentando o fechamento de espaços e consequente retirada de animais. Nada de cobras e peixes, p. ex. As exposições também se foram. É frustrante.
Lembrando que o adorável Parque do Utinga é basicamente um espaço de contemplação, porque lá não há o que fazer (refiro-me a programas com crianças; lá é um ótimo espaço para se exercitar), restam o Jardim Botânico Bosque Rodrigues Alves, o pequeno Horto Municipal e o pedalinho do Ver-o-Rio, além de algumas praças (mas a da República, p. ex., fica impraticável aos domingos). Ah, sim, a orla, que aos finais de semana vira um formigueiro humano (tanto que, a despeito de minhas tentativas, até hoje não consegui encostar por lá). Desse jeito, fica difícil garantir lazer com segurança para nossas crianças. Eu nem me arvoro a criticar quem vive enfiado dentro dos enervantes shopping centers. O que podem fazer essas pessoas?
Com informações do Portal ORM.
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