sábado, 29 de setembro de 2007

Começou!

Há algumas horas, foi oficialmente aberta a XI Feira Panamazônica do Livro, reconhecida como a quarta maior feira literária do Brasil, que vai durar 10 dias. Este ano, o país homenageado é Cuba — o que me obriga, simplesmente me obriga a fazer o trocadilho: será que veremos Cuba lançar muitos livros???
Baixarias à parte, agora é conferir a programação e agendar as visitas onde gastarei muito dinheiro. Sim, porque livro é a única coisa que eu realmente gosto de comprar. Aliás, não é gasto e sim investimento. Além disso, como o livro é a síntese da cultura, a feira também é um espaço para escutar música legal (e quem não se sacoleja com uma boa música cubana?), ver pessoas interessantes (com ou sem segundas intenções) e, se conseguir entrar, assistir às palestras dos autores convidados. Foi assim que fiquei encantado com a simpatia de Ariano Suassuna (e descobri que Pasquale Cipro Neto tem um temperamento difícil).
Enfim, vamos atrás dos lançamentos. E boa leitura!

12 comentários:

Aldrin Leal disse...

Perguntar não ofende: Quem de cuba veio? Podemos dar asilo.

Aliás, Cuba poderia fazer demonstrações em "Paredão Ornamental". Eu até poderia sugerir possíveis candidatos a "escorar a parede". :)

morenocris disse...

Bom dia, Yúdice.

O professor Vicente Salles também é um dos homenageados na Feira.

Beijos.

Cuba merece respeito!

Yúdice Andrade disse...

Aldrin, estava presente o embaixador de Cuba no Brasil, Pedro Juan Mosquera. Não creio que ele pretenda pedir asilo. Mas não deixa de ser curioso que o país não tenha mandado escritores ou músicos para exibir a cultura cubana na feira. Seria algo de se esperar, certo? Mas escritores e músicos, suspeito, são o tipo de gente que poderia trocar os charutos pelo tacacá. Definitivamente.

Verdade, Cris. Preocupei-me tanto em fazer o trocadilho infame que me esqueci de citar o ilustre homenageado. Graças a Deus, estavas aqui para corrigir a falha.
Eu respeito Cuba. E até pretendo visitar algum dia. Mas não dava para perder a piada. Se fosse o México, daria no mesmo.

morenocris disse...

Ajudar os necessitados...advogando...legal Yúdice!

rsrs

Beijos.

Aldrin Leal disse...

Eu preciso de melhores contatos na feira do Livro, pois ainda não sei quanto está o Cohiba Churchill, um dos meus charutos favoritos. :(

morenocris disse...

Ai Aldrin...você me irrita profundamente...rsrs...no bom sentido, é claro! ora, ora...será que o "seu" tio sam sabe? :)

Beijinhos.

Anônimo disse...

Yúdice, uma excelente notícia! Um amado amigo acabou de me avisar: hoje tem show do Pablo Milanés no estacionamento do Hangar. Eu - não vou dizer "infelizmente", por favor - tenho hoje um jantar de aniversário de um querido amigo, onde outros tão queridos quanto vão estar, no mesmo horário. Um evento ao qual não posso faltar.
Para quem puder ir, não falte. O carisma e as músicas do grande cantor e compositor cubano são lindas. A voz, então, nem se fale. Ainda me lembro da primeira vez que dele ouvi falar: convidado do programa Chico & Caetano, de saudosa memória - as tardes de sábado da TV aberta hoje exibem o Caldeirão do Huck (bleargh!) -, ele cantou "Iolanda", parceria sua com Chico Buarque, e "El breve espacio en que no estás". Torçam para que ele cante esta última. É simplesmente linda.
Aldrin, uma caixa de Cohiba Churchill, na loja da Partagás, em Havana, estava por volta de 300 euros, em julho... Não go$to tanto de charutos assim; se não, até te ofereceria. Contentei-me com uma de Montecristo, que já me satisfaz.

Carlos Barretto  disse...

Estive lá assistindo ao Pablo e posso dizer que foi absolutamente mágico. Filmei e fotografei tudo!
Será motivo de postagem no Flanar ainda hoje.
Abs

Carlos Barretto  disse...

A propósito, os EUA fariam exposições de como fazer décadas de bloqueio econômico a Cuba? Ou décadas de mau comportamento em sua política para o terceiro mundo? Ou de décadas de maus exemplos aos jovens de todo mundo, que muitas vezes, sequer chegam perto de um bom livro que os esclareça acertadamente sobre a história?Ou seria de quê afinal?
Perguntar também não ofende.

Unknown disse...

"e quem não se sacoleja com uma boa música cubana?"

Eu!
hehehehehe

Devia ter temas regionais também...
Norte
Sul
Sudeste
Nordeste
Centro-oeste, claro.

morenocris disse...

Caramba Yúdice, perdão, mas preciso esclarecer um ponto aqui.

O Aldrin sabe de tudo isso. Ele é uma das pessoas mais inteligentes que já conheci neste planeta.

Ele gosta muito de brincar. De provocar. É a natureza dele. Nós estávamos brincando apenas. Só isso.

Beijos para todos.

Yúdice Andrade disse...

Meus queridos, está tudo em paz nesta caixinha de comentários. Relaxe, Cris.

CT, devias experimentar um bom remelexo cubano. Ei, eu falei de dançar!

Barretto, eu faria questão de assistir a alguma dessas palestras. Seria interessante conhecer em detalhes os argumentos dos donos do mundo e senhores da razão.