Nas favelas
No Senado
Sujeira pra todo lado
Ninguém respeita a Constituição
Mas todos acreditam no futuro da nação
Que país é esse?
Lamentei profundamente quando Renato se foi, meio que se entregando ao desalento de viver provocado pela AIDS e pela depressão. De certa forma, como era um poeta romântico, viveu e morreu como os poetas românticos de nossas aulas de Literatura: viveu pouco, amou intensamente, teve vícios e acabou abatido pelo mal do século, imerso num contraditório gosto pelo sofrimento.
E viverá para sempre conosco.
Ora, Renato, onde está você além de aqui, dentro de mim?
3 comentários:
Caramba...linda homenagem !
Parabéns!
Gosto muito dele também!
Beijos.
"meio que se entregando ao desalento de viver provocado pela AIDS e pela depressão" e pelas drogas também, por que não...
Bem, no mais, grande músico. Ficou pra história.
Ele merece, Cris.
E, sim, CT, a peça mostrou como ele provou de um tudo. Isso reforça o meu comentário. Antigamente, os poetas apenas se embebedavam, mas hoje existem tantas opções de drogas. Dá no que dá.
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