Ok, eu já estou ansioso por ver o filme Tropa de elite. Foco de várias notícias pela imprensa há alguns dias, provavelmente iniciadas quando o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, admitiu ter visto a película, através de uma cópia pirata, o filme está mexendo com os brios de muita gente. Afinal, a obra de José Padilha retrata os policiais cariocas do Batalhão de Operações Policiais Especiais — BOPE de modo duro e sem maquiagem. Segundo um colega de trabalho, que já assitiu ao seu piratex, a história mostra uma corporação que não conversa: mata, extermina.
Integrantes do BOPE ingressaram em juízo com uma ação tentando proibir a exibição do filme, que denegriria a sua imagem. O pedido foi negado porque, segundo entendeu a juíza Flávia Viveiros de Castro, da 1ª Vara Cível do Rio, em serena decisão, o filme não ataca as instituições e sim o sistema, que é um conceito altamente indeterminado. Para essa magistrada, censura nunca mais.
Ontem, ela negou um novo pedido, desta feita para autorizar os requerentes a participar da sessão de lançamento oficial do filme. Afinal, não compete ao Judiciário impor convidados em um evento privado.
Pelo visto, restará aos queixosos aguardar, assistir à obra, tirar as suas conclusões e tomar as providências que entenderem cabíveis.
Eu, que não fomento a pirataria, esperarei a estreia nos cinemas, pagarei o meu ingresso, prestigiarei o cinema nacional e, depois, darei minha opinião. Minha curiosidade é grande.
9 comentários:
Ô lá..lá...parece que nada muda !
Censura nas artes...coisa mais antiga !
Vamos ver o que vai dar ! A proibição só aumenta a curiosidade...será que ninguém aprende?
Beijinhos.
Curiosidade foi o efeito que provocou em mim, querida. E não só em mim.
Oláa primo, como não tenho opinião formada ainda sobre a questão da pirataria eu fiz e a estava muito curioso copiei o filme de um colega meu hehe
Mas então, não o vi ainda, porém meu melhor amigo de faculdade trabalha no BOPE daqui de São José e me contou algumas coisas que realmente chocam. Mas não culpo so agentes, porque estes são criados para não ter alma, para serem literalmente um grupo de extermínio, somente os que conseguem ser louco o suficiente e passar em todos os testes se torna um agente do BOPE. Sempre que a cosia aperta, chama o BOPE para dar "pancadaria".
Infelizmente isto faz aprte do sistema penal máximo e repressivo que tantas pessoas querem, pelo ao menos até não as atingirem ed forma direta.
Grande Abraço!!!
"vamos ver no que vai dá!"
correção.
Olhe..o filme vai se inscrever no MinC para concorrer ao Oscar.
Beijinhos.
Yúdice, eu nem sabia que iam fazer o filme quando li o livro que o deu origem. Sabe aquelas escolhas que se faz na livraria apenas por curiosidade sobre o tema, quase com a certeza de que poderia ter comprado coisa melhor? Pois é. Foi uma dessas. Acabei me surpreendendo. O texto em si não é nenhuma obra-prima. Aliás, creio que esse será um dos raros casos em que a película supera o livro.
Entretanto, o conteúdo do impresso(dito como próximo, muito próximo, da realidade) é chocante, servindo como bom início para um roteiro cinematográfico. O filme, pelo que li no livro, promete. Provalvemente nos encontraremos no cinema (também sou contra a pirataria). Abraços, Vlad.
Jean, não apenas a polícia, mas o cidadão comum entende que esse é o certo: se paira a menor possibilidade de alguém ser culpado de um crime, morra por ello!
Como não vi o filme (nem sei quem são os demais concorrentes, exceto O ano em que meus pais saíram de férias), Cris, não sei se seria um bom candidato, mas provavelmente ele teria um bom apelo no mercado exterior. Americanos consomem bem esses produtos que remetem à violência e mostram o hemisfério sul como um antro de desgraçados.
Vladimir, minha curiosidade já estendeu ao livro, também. Teu comentário aguça a minha vontade.
Amigos, o livro é muito bom. O filme, também. Mas precisamos saber que se trata da versão do policial envolvido naquele inferno, pressionado de todas as maneiras. O grande perigo, e deixo isso separado do fato de haver gostado do filme, seja pela velocidade, montagem, ritmo, atores e enquadramento, repito, o grande perigo é vibrar com a violência, fazendo o Capitão Nascimento ser o vingador da classe média contra todos esses bandidos que tornam nossa vida perigosa, mesmo que seja essa mesma classe média que incentive o tráfico com seu cigarrinho relaxante de maconha de finais de semana.
Enfim, trata-se de assunto polêmico.
Abs
O filme é barra pesada, e joga na cara da classe mádia e alta a culpa por financiar o tráfico de drogas para atender a seus vícios.
Tem que ser visto.
Edyr e Val-André, sempre a ótica da classe média. Mas é justamente por isso que precisamos ver o filme. E ler o livro. Abraços.
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