Para a abertura da Av. Brigadeiro Protásio, ligando a Duque de Caxias à Júlio César, a propriedade do Aeroclube foi dividida e, no perímetro que chega à Almirante Barroso, restou uma enorme área ociosa. Para não ficar tão ociosa, o governo do Estado, na época, montou galpões provisórios que se tornaram o espaço para grandes eventos, enquanto se esperava a inauguração do Hangar. Ali, p. ex., ocorreram as últimas edições da Feira Panamazônica do Livro.
Para que esses eventos ocorressem, contudo, era imperioso assegurar a refrigeração dos galpões. Assim, foram instaladas neles imensas centrais de ar. Não faço a menor ideia de quanto elas custam, mas tenho certeza de que não é pouca coisa.
O Hangar só foi inaugurado este ano, já pela gestão Ana Júlia. A partir de então, a área a que me refiro ficou real e totalmente ociosa. No entanto, os galpões continuam lá e, neles, as ditas centrais de ar. Sem nenhuma utilidade, expostas às intempéries. Que me conste, tais equipamentos se estragam simplesmente pela falta de uso. Pior ainda se não sofrerem manutenção alguma. As fotos abaixo, tiradas hoje, mostram a situação atual das máquinas.
Constitui um enorme descaso com o dinheiro público abandonar um equipamento tão caro. É um vilipêndio às pessoas que esperaram alguma mudança no trato da coisa pública. Num Estado de povo tão pobre, ver-se dinheiro se estragando é um acinte.
O governo do Estado deveria, urgentemente, dar uma destinação digna a esse equipamento. E ao nosso dinheiro.
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